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Vendas externas do agro conquistam número inédito pelo quarto ano

Em 2023 houve alta de 4,3% na comparação com 2022, totalizando 166 bilhões de dólares
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O ano de 2023 registrou pela quarta vez consecutiva um faturamento inédito com as exportações brasileiras de produtos agropecuários. De acordo com pesquisas, no valor total obtido entre os meses de janeiro e dezembro, houve alta de 4,3% na comparação com 2022, totalizando 166 bilhões de dólares.

Segundo os dados compilados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, embora os preços dos produtos vendidos para o exterior tenham caído aproximadamente 10% na média anual, o avanço garantiu o aumento no faturamento do último ano.

Em 2023, os principais responsáveis pela conquista foram os grãos, sendo o milho ranqueado como o produto de maior taxa de crescimento no volume escoado, em 29% de 2022 para o ano passado. Os produtos do complexo da soja ainda permaneceram na liderança de valor gerado com os embarques, alcançando cerca de US$ 67 bilhões em receita no período, ou 40% do total. Seguindo o setor sucroalcooleiro, também houve alta nas exportações de carnes de frango e suína.

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Embora os preços dos produtos vendidos para o exterior tenham caído aproximadamente 10% na média anual, o avanço garantiu o aumento no faturamento em 2023 (Foto: reprodução)

Já em relação aos principais destinos comerciais do Brasil, a China, os Estados Unidos e a União Europeia seguem como os mais importantes mercados, junto a um grupo que apresenta participação relevante no cenário, como os da Liga Árabe e os asiáticos – desconsiderando a China.

O Centro de Pesquisas ainda evidenciou a intensa demanda internacional por produtos agroalimentares como determinante para os resultados, em especial a dos chineses. O setor nacional correspondeu a solicitações crescentes com uma produção inédita, a qual manteve os volumes embarcados em alta. Por outro lado, os preços caíram ao longo do ano perante o aumento registrado em outros países.

Contudo, o dólar apresentou pouca volatilidade em 2023 e permaneceu em torno de R$ 5/US$. Dessa forma, houve uma inexpressiva desvalorização do Real, que combinada com a redução da inflação doméstica, fez com que a taxa de câmbio real apresentasse crescimento de apenas 0,3% no período, percentual que se somou ao aumento da receita em dólar e elevou em 4,5% o faturamento em Reais.

Fonte: Cepea, adaptado pela equipe FeedFood.

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