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AQUICULTURA

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Pesquisa aponta novas possibilidades para tratar peixes de consumo

Pesquisa aponta novas possibilidades para tratar peixes de consumo. Ação visa diminuir o uso de antibióticos
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Buscar formas de contornar o uso de antibióticos na tratativa animal tem se tornado muito recorrente na atual produção brasileira. Com isso em foco, uma recente pesquisa aponta que, o uso de nanopartículas de zeína e óleos essenciais de eugenol e alho podem substituir os medicamentos usados no tratamento de doenças de peixes.

Segundo material publicado no site oficial da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), “apesar do fornecimento de alimentos derivados da aquicultura ter aumentado significativamente nos últimos anos, o desenvolvimento da aquicultura enfrenta desafios como a ocorrência de doenças, que podem levar ao aumento da diminuição de taxas de crescimento e da mortalidade e, com isso, perdas econômicas substanciais com a redução do valor comercial dos peixes. Tais doenças são normalmente controladas com produtos químicos e antibióticos como oxitetraciclina, florfenicol, amoxicilina e eritromicina”.

Cenário este que, segundo o pesquisador da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Leonardo Fraceto, o uso indiscriminado dessas substâncias pode ter grandes resultados negativos com impactos na saúde humana e no meio ambiente com o aparecimento de microrganismos resistentes que passam a estar presentes em fluxos de águas residuais de fazendas ou plantas agroindustriais e, em consequência, podem ser transferidos para culturas alimentares ou águas superficiais. Por isso, encontrar outras possibilidade de tratamento é muito importante.

“Óleos essenciais derivados de plantas são candidatos promissores para substituir antibióticos e outros agentes quimioterápicos em aquicultura, oferecendo vantagens, incluindo baixo impacto ao ambiente, alta biodegradabilidade, baixa toxicidade e custos reduzidos para os piscicultores”, aponta Fraceto.

Ainda segundo ele, a baixa persistência resulta na redução de resíduos em peixes, enquanto seus diferentes modos de ação resultam em taxas mais lentas de desenvolvimento de resistência em doenças organismos.

A pesquisa é financiada pelo projeto temático da Fapesp 2017/21004-5 e foram avaliados o eugenol (1-hidroxi-2-metoxi-4-alilbenzeno), que é o principal composto fenólico do óleo essencial de cravo, e a alicina, composto presente no alho, ambos amplamente utilizados devido a sua atividade antibacteriana.

Para saber mais, acesse o site da Embrapa. Clique aqui.

Fonte: Embrapa, adaptado pela equipe feed&food.