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AQUICULTURA

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Ministério da Pesca e Aquicultura finaliza 2024 e contabiliza o sucesso de suas ações

O balanço 2024 do MPA detalha os avanços desses setores no país
Por Equipe Feed&Food

Em 2024, o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), sob a liderança do ministro André de Paula, consolidou importantes avanços no desenvolvimento da pesca e aquicultura no Brasil, com foco na sustentabilidade e no fortalecimento das comunidades pesqueiras. O ano foi marcado por ações estratégicas que beneficiaram diretamente os povos das águas, incluindo a expansão das áreas produtivas e a criação de empregos. Além disso, a construção de políticas públicas baseadas nas necessidades dessas comunidades e a valorização de suas histórias e direitos foram pontos centrais na gestão da pasta. A implementação de dados confiáveis e a ampliação das exportações de pescado também representaram marcos significativos para o setor.

Uma das principais realizações do MPA foi a inauguração de sua nova sede em Brasília, que proporciona mais conforto e eficiência para os servidores. Também foi realizado um processo seletivo para a contratação de 264 profissionais, visando fortalecer a estrutura do Ministério e garantir um melhor atendimento às demandas do setor. Entre as conquistas, destaca-se o Auxílio Extraordinário para pescadores da Região Norte afetados pela seca, além da implementação do “Acordo de Mariana”, que busca reparar os danos causados pela tragédia de 2015 e apoiar os pescadores da região. Em paralelo, a inclusão do pescado na cesta básica nacional e a isonomia tributária para ração de aquicultura também foram vitórias importantes.

A aquicultura se destacou como uma força econômica vital, com o Brasil se posicionando como o quarto maior produtor mundial de tilápia. O MPA fechou mais de 400 contratos de cessão de águas da União para aquicultura, o que gerou novos postos de trabalho e contribuiu para o desenvolvimento sustentável do setor. Parcerias com diversos ministérios e empresas, como a Itaipu Binacional, reforçaram as iniciativas de aquicultura e pesca artesanal, promovendo um desenvolvimento integrado e sustentável. Além disso, o lançamento de novas ferramentas, como o Sistema de Informação das Autorizações de Uso das Águas da União (SINAU), melhorou a governança e a transparência nas operações do setor.

Desde a sua recriação, o MPA fechou 412 contratos de cessão de uso de águas da União para fins de aquicultura, com uma capacidade total de produção estimada em mais de 217 mil toneladas por ano (Foto: Divulgação)

A pesca artesanal também ganhou destaque em 2024, com a construção do Plano Nacional da Pesca Artesanal (PNPA), que norteará as políticas públicas do setor até 2035. A implementação de programas voltados para o fortalecimento das comunidades pesqueiras, como o Saberes das Águas, e a criação de instrumentos de apoio à pesca artesanal, como o Programa Jovem Cientista da Pesca Artesanal, também foram ações relevantes. As reuniões dos Comitês Permanentes de Gestão (CPGs) e a promoção da pesquisa científica contribuíram para o desenvolvimento e a sustentabilidade da pesca artesanal no país.

No âmbito internacional, o MPA trabalhou ativamente para abrir novos mercados para o pescado brasileiro. Com mais de 100 mercados internacionais alcançados, o Brasil conquistou espaço em feiras globais e iniciou diálogos de cooperação com países como Malásia e Moçambique. A atuação brasileira em fóruns internacionais, como o G20 e a FAO, consolidou o país como um líder nas discussões sobre pesca e aquicultura. Internamente, a transparência também foi uma prioridade, com o lançamento de um plano de dados abertos que fortaleceu o acesso público às informações e garantiu o cumprimento das normas de governança, refletindo o compromisso do MPA com uma gestão pública responsável e inclusiva.

Fonte: MPA, adaptado pela equipe FeedFood

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