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Secretários do MAPA são empossados em cerimônia

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Apenas a secretaria de Inovação segue sem um gestor definido

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Tereza Cristina, assumiu no dia primeiro o cargo e já deu posse aos secretários. Um dos destaques, segundo a própria Pasta, é o retorno da agricultura familiar e da pesca.

Em relação ao setor aquícola, a ministra ressaltou que o País possui cerca de 8.000 km de costa marítima e cerca de 12% de toda água doce do planeta. “Teremos obrigação de aplicar todo este potencial em favor da produção de alimentos gerando emprego e renda”, pontua Tereza Cristina.

Sobre a agricultura familiar, a ministra salienta que terá integral apoio das áreas de inovação, pesquisa, assistência técnica e extensão, destacando, segundo ela “a urgente necessidade de realizarmos titulações de terras, pois o cenário atual implica absoluta insegurança jurídica e impede acesso aos recursos de crédito, inviabilizando a produção e determinando subordinação aos programas sociais”.

Além disso, a dirigente da Pasta observou que “o setor agropecuário apoiou em peso a candidatura do presidente Bolsonaro” e que “é natural, portanto, haver grande expectativa de importantes avanços nesta área”. Tereza Cristina também falou sobre a importância dos servidores do MAPA e os “desafios da transformação digital e de outras novas tecnologias”, que devem estar presentes nas atividades internas da casa.

Posse. As secretarias foram concedidas nas áreas de Política Agrícola ao servidor do MAPA, Eduardo Sampaio Marques; de Defesa Sanitária, José Guilherme Tollstadius Leal, de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Júnior; de Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Henrique Kohlmann Schwanke; de Comércio e Relações Internacionais do Agronegócio, o embaixador Orlando Leite Ribeiro e: Secretaria Especial de Assuntos Fundiários, Nabhan Garcia.

O atual secretário executivo do MAPA, Marcos Montes, também assinou o termo de posse, mas deve assumir o cargo efetivamente quando encerrar seu mandato na Câmara Federal, em 1º de fevereiro. Já a nova Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação ainda não tem titular nomeado.

Desafios. A ministra aproveitou a ocasião para pontuar que as acusações feitas em relação ao posicionamento sobre o meio ambiente são infundadas. “Elas partem de todos os lados, inclusive de organizações internacionais estabelecidas amistosamente em nosso País. A discussão honesta deveria partir de uma premissa básica: o Brasil é um País com legislação ambiental extremamente avançada e que mais soube preservar suas florestas nativas e matas ciliares”

Ressaltando, ainda, que considera o Brasil um modelo a ser seguido; jamais um transgressor a ser recriminado. “São relevantes as questões relacionadas ao clima, à sustentabilidade e à biodiversidade”. Ressaltou que são 466 milhões de hectares registrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR) “uma base espetacular que permite o monitoramento e o eventual combate ao desmatamento em 5,4 milhões de propriedades rurais”, pontua a ministra.

Em relação a disputa no mercado internacional, Tereza Cristina salienta que “o agronegócio brasileiro estará a postos para negociar com o mundo nas áreas da propriedade intelectual, das indicações geográficas, dos recursos genéticos, da rotulagem, do bem-estar animal, da produção orgânica e das questões trabalhistas e sociais”.

Além afirma que o País, em sua condição de segundo maior exportador de alimentos do mundo, “tem as maiores perspectivas de expansão”, devendo ainda superar barreiras internacionais “por vezes impostas através de critérios tarifários ou sanitários duvidosos”.

Fonte: MAPA, adaptado pela equipe feed&food.