A tecnologia avançada, que revolucionou a indústria com o conceito 4.0, está agora transformando a medicina veterinária. Tecnologias como inteligência artificial e internet das coisas estão mudando o manejo e cuidado dos animais de produção, promovendo uma abordagem mais precisa e eficiente. Na agropecuária, isso se traduz em processos de gestão mais precisos, enquanto na medicina veterinária resulta em um enfoque mais racional e rápido para resolver problemas relacionados à saúde e à criação de animais.
De forma mais objetiva, na medicina veterinária preventiva, na clínica, na saúde, nos procedimentos cirúrgicos, ela chega com equipamentos dotados de um grau de interação máquina-homem, muito mais avançado, onde a máquina executa o procedimento, mas o profissional a controla.
“Na atuação médica do veterinário essa expressão não é usual, assim como na medicina humana, onde os princípios da Indústria 4.0 são aplicados sem a utilização desse termo específico. No entanto, considerando a amplitude do campo de atuação veterinária, há aplicação desses conceitos nas práticas voltadas para os animais”, explica Júlio Barcellos, médico-veterinário e pró-reitor de pós-graduação na Universidade Federal do Rio de Grande do Sul (UFRGS).
Os principais pilares da Medicina Veterinária 4.0 incluem a precisão no diagnóstico e tratamento, a redução de práticas invasivas, o que promove maior bem-estar animal e a diminuição do uso de insumos. Além disso, essa abordagem permite um uso mais racional do tempo, acesso a informações invisíveis a olho nu, monitoramento remoto e uma maior capacidade de compreensão de processos e fenômenos complexos.
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