O estoque de carne bovina brasileira produzida antes da confirmação de um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da Vaca Louca), em 23 de fevereiro, foi liberado para embarque à China. O país asiático havia suspendido temporariamente as exportações do produto brasileiro.
De acordo com as estimativas da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), são aproximadamente 40 mil toneladas de carne bovina que, com a medida, poderão ser comercializadas para a China. Trata-se de carne congelada, em condições adequadas para consumo, produzidas nos dias 21 e 22 de fevereiro.
A liberação foi conquistada pelo MAPA junto à Administração-Geral de Alfândegas da China (GACC). “São R$ 2,5 bilhões que vão entrar e aquecer a economia brasileira. O presidente Lula atuou diretamente para conseguirmos esse feito e o resultado veio”, declarou o ministro Carlos Fávaro.
Apesar de a GACC elogiar o sistema de Defesa Sanitário brasileiro e anunciar a retomada das importações menos de um mês depois do embargo, a carne produzida às vésperas da confirmação ficou no chamado estoque, até a liberação negociada entre os governos brasileiro e chinês.
“Quando a gente estabelece uma relação de Estado para Estado, o que está em jogo não é o interesse pessoal do presidente da República, o que está prevalecendo são os interesses soberanos do país que ele representa”, comentou o presidente Luis Inácio Lula da Silva, que tratou diretamente com o presidente Xi Jinping a liberação do estoque.
Fonte: MAPA, adaptado pela equipe FeedFood.
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