Por meio do relatório realizado pela Agrosatélite, Serasa Experian destaca benefícios da Moratória da Soja, que completa 17 anos. Acordo representa passo importante ao auxiliar a criação de um ecossistema econômico mais sustentável, sem prejudicar o desenvolvimento e a expansão do plantio do grão no País.
Segundo os dados somados no documento, desde o novo marco, assinado em 22 de julho de 2008, a área de soja quadruplicou no bioma Amazônia, passando de 1,64 Mha na safra de 2007/08 (anterior à Moratória) para 6,60 Mha em 2021/22. Um crescimento de 4,96 Mha, dos quais 4,77 Mha (96,2%) expandiu sem desmatamento ocupando majoritariamente áreas de pastagens pouco intensificadas.
Para o diretor de novos negócios da Serasa Experian, Joel Risso, cenário comprova sucesso da iniciativa: “Quando pensamos na relação da redução do desmatamento associado a uma cadeia produtiva tão relevante no País, a existência de análises que deixem claro sua eficácia é fundamental. Por isso, temos observado de perto durante os anos e identificamos resultados positivos”.
Ainda segundo ele, “no início havia uma desconfiança do setor produtivo de que a Moratória poderia impedir a avanço da soja neste bioma”. “No entanto, 15 anos depois da implementação do novo marco da Moratória (22 de julho de 2008), percebermos, por meio do monitoramento por imagens de satélites, que o segmento registrou um avanço significativo conciliando a preservação ambiental com o desenvolvimento econômico da principal commodity do Agro Brasileiro na Amazônia. Além disso, o monitoramento via satélite, utilizado para comprovar resultados ambientais, é capaz de fortificar as relações de exportação do país, já que os compromissos ESG viraram critérios fundamentais para o sucesso da comercialização internacional”, explica.
Fonte: AI, adaptado pela equipe FeedFood.
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