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Agronegócio influencia mercado de picapes

Como mostra o levantamento, Ram e Ford dominam as vendas
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FOTO: Forbes

A norte-americana Ram está no agronegócio desde 2012, mas a fama de queridinha dos produtores só veio em 2021, com a chegada da 1500 Rebel e, na sequência, da Classic. O terceiro produto, a 3500, foi lançado em 2022 e inserido no plano de expansão da marca.

Como exemplo, o fazendeiro de 35 anos, Anderson Gorgen, encara os R$ 534.990 pedidos pela 3500 Longhorn como investimento nos negócios. “Eu tinha uma Toyota Hilux, que era a caminhonete que melhor atendia o setor. Isso até eu descobrir a Ram”, explica.

Com 6 metros de comprimento, 2 de altura e um motor de 6,7 litros de 377 cavalos de potência e 117 quilograma-força metro de torque, a Ram 3500 Longhorn atende as necessidades do agronegócio de Gorgen, em Balsas, no Maranhão.

Neste mesmo cenário, a Ford lançou no mercado nacional a F-150, o veículo mais vendido do mercado norte-americano há 41 anos e líder do seu segmento por 46. Novamente, o poder do agronegócio foi determinante para a importação de uma picape quase impraticável nas cidades.

“Quem trabalha no agronegócio viaja muitas horas por estradas ruins. Já precisei até dormir dentro do carro, que virou uma extensão da minha casa”, relata Gorgen.

Já o diretor de Marketing da Ford América do Sul, Marcel Bueno, revela que a empresa não analisou apenas a indústria automotiva, mas também o desempenho do agronegócio na economia.

De acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o Produto Interno Bruto (PIB) do setor teve uma expansão recorde de 24,31% em 2020, ampliando para 26,6% sua participação no PIB total do país.

A região Centro-Oeste, epicentro do agronegócio brasileiro, responde por 34% das vendas da maior picape da Ford. “E não é apenas o fazendeiro que compra a F-150, mas o dentista, o médico e o advogado daquela região”, conta Bueno.

No Sudeste as cidades do interior correspondem por 26% dos emplacamentos da bruta, seguido por Sul (22%), Norte (10%) e Nordeste (9%).

Fonte: Forbes, adaptado pela equipe FeedFood.

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