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Aditivos fitogênicos ajudam a vencer desafios de matrizes suínas

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O aumento do número médio de leitões por leitegada na suinocultura brasileira é um indicador do avanço da atividade e comprova o benefício do uso de soluções nutricionais eficazes para a alta produtividade, mas como reforça Mariana Masiero, gerente de produtos da Biomin, “ainda há desafios a superar para elevar o número de leitões e proporcionar o seu crescimento nos níveis desejados”. O alerta foi feito no lançamento de Digestarom® Sow, novidade no portfólio da empresa de soluções naturais, com foco no eficaz manejo do desempenho intestinal das matrizes.

“Quando comparamos fêmeas que produzem 10, 12, 14 ou 16 leitões, percebemos que conforme esse número aumenta menor será o peso ao desmame. Isso acontece porque a fêmea não consegue aumentar a produção de leite na proporção necessária para garantir o ganho de peso ideal de todos os leitões. Outra constatação é que as matrizes também são afetadas pela perda de peso. Uma fêmea que deu à luz a 16 leitões pode perder até 1kg por dia durante a lactação”, demonstra Mariana.

Otimizando o desempenho

Para otimizar o desempenho das fêmeas, é preciso estimular o seu consumo de alimentos durante a gestação, dando atenção tanto à maior disponibilidade e aproveitamento dos nutrientes quanto aos níveis de estresse metabólico e oxidativo. “Os aditivos fitogênicos são conhecidos pelas suas propriedades sensoriais, ou seja, sua ação contribui para melhorar o odor e a palatabilidade da ração, tornando-a mais atrativa para os animais. As propriedades biológicas dos fitogênicos incluem atividade anti-inflamatória, antifúngica, antibacteriana e antioxidante. Estas são responsáveis por garantir boa saúde e melhor desempenho intestinal do animal”, pontua a gerente da Biomin.

O prof. Lucio Araújo, titular do Departamento de Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), somou ao evento com suas contribuições sobre o tema ao apresentar os resultados de estudo realizado no Brasil sobre a ação de Digestarom® Sow em matrizes suínas. “Aditivos fitogênicos são substâncias de origem vegetal que proporcionam às dietas melhoria do desempenho. Podemos destacar os óleos essenciais, ervas e especiarias que servem como fonte de ingredientes bioativos”.

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Nutrição efetiva beneficia rentabilidade do lote (Foto: reprodução)

Nutrição mais natural

O prof. da USP explica que muitas ervas e especiarias já são usadas há anos na nutrição humana e agora ganham espaço na nutrição animal. “Orégano e tomilho trazem benefícios antioxidantes e antimicrobianos, já o alho, além de antimicrobiano, também atua da digestão de lipídios. Menta, por exemplo, age no estômago e melhora os movimentos peristálticos do intestino”, informa.

O estudo conduzido pelo prof. Lucio Araújo foi realizado em uma granja comercial de ciclo completo, com matrizes na fase final da gestação e durante a lactação. Durante o experimento, foram analisados diversos parâmetros das reprodutoras e dos leitões. Nas matrizes foram acompanhados os dados como peso corporal no início da lactação, peso ao desmame, consumo de ração e intervalo desmama e cio. Para os leitões, entre os principais fatores, destacamos peso individual e da leitegada ao desmame e mortalidade na fase”.

Rentabilidade em alta

As fêmeas do grupo que recebeu Digestarom® Sow tiveram aumento de 600g no consumo diário de ração. Quanto à leitegada, o peso ao desmame representou 6kg a mais em comparação ao grupo sem suplementação. Destaque ainda ao peso dos leitões: cada 100g a mais no peso ao nascer significa 200g a mais no desmame; e 100g a mais no desmame resultará em 500g a mais no abate. ”Digestarom® Sow é um novo aliado do suinocultor para a produção de animais mais saudáveis e pesados”, conclui o professor Lucio Araújo.

Fonte: A.I.

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