A competitividade dos produtores avícolas, alinhada aos avanços tecnológicos e as práticas de criação sustentáveis, tem contribuído para consolidar a posição do Brasil na indústria avícola do comércio mundial.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que no mês de fevereiro as exportações brasileiras de material genético somaram 2,646 mil toneladas. Considerando pintos e ovos férteis, o número alcançado supera em 13,8% o total registrado no mesmo período de 2023, com 2,325 mil toneladas.
Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a busca das nações africanas pela genética avícola do Brasil tem crescido, seja para a reposição de perdas frente às questões sanitárias ou até mesmo para a construção de alternativas confiáveis de suprimento genético.
Em fevereiro, a receita gerada com as exportações somou 19,4 milhões de dólares, saldo 7,4% inferior ao do mesmo período de 2023, com US$20,9 milhões.
Já em 2024, a alta acumulada alcançou a 10,1%, com 5,116 mil toneladas embarcadas no primeiro bimestre, contra as 4,646 mil toneladas do mesmo período do ano passado. Entretanto, em receita, nos dois primeiros meses deste ano houve redução de 8,2%, com US$38,7 milhões frente aos US$42,2 milhões de 2023.
O México, entre os principais destinos das exportações no primeiro bimestre deste ano, importou 1,656 mil toneladas, número 48,8% menor que o exportado no mesmo período do último ano. Em movimento diferente, as vendas para a África do Sul totalizaram 1,490 mil toneladas (não havia embarques em 2023), seguida por Senegal, com 1,103 mil toneladas (+75%), Paraguai, com 459 toneladas (+14%) e Venezuela, com 101 toneladas (+0,2%).
Fonte: ABPA, adaptado pela equipe FeedFood.
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