A soja é uma oleaginosa de grande importância para o agronegócio no Brasil e no mundo. Isso se deve principalmente pelo retorno econômico e versatilidade, que pode ser utilizado pela indústria veterinária, indústria alimentícia, indústria farmacêutica, cosméticos, tintas, adesivos e plásticos.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revelou que o Nordeste do Brasil vai produzir 15 milhões de toneladas de soja em 2023 – 3 milhões a mais do que a Índia, país localizado na Ásia e que possui a quinta maior safra do grão de soja do mundo.
Entre os motivos pelo bom resultado, estão os fatores climáticos do Nordeste, além da utilização de uma infraestrutura tecnológica que possibilitou o desenvolvimento do agro no interior nordestino.
Segundo a Conab, Bahia, Maranhão e Piauí compõem o top 3 dos Estados do Nordeste líderes na produção de soja. O trio compõe a região Matopiba, junção do Maranhão, Tocantins (estado localizado geograficamente no Norte do Brasil), Piauí e Bahia.
Os agricultores baianos vão colher cerca de 7,7 milhões de toneladas, enquanto o Maranhão estima uma colheita de 4 milhões, já o Piauí terá uma produção de aproximadamente 3.5 milhões.
Para a diretora da plataforma digital G3 Direto, Surama Geleilate, esse resultado mostra cada vez mais a força do Nordeste. “Esse resultado foi possível graças a junção da capacidade tecnológica e estrutural do produtor rural nordestino em conjunto com a força de vontade do nosso povo. Na prática, os piauienses, baianos e maranhenses mostram que o caminho do progresso veio para ficar em nossa região”, frisa.
Apesar de ter estimado uma colheita menor que a Bahia e o Maranhão, o Piauí é o Estado o qual os produtores rurais têm a mais perspectiva de crescimento: o setor espera colher uma safra de soja 18% maior em 2023.
Fonte: AI, adaptado pela equipe FeedFood.
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