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Embrapa desenvolve novas cultivares de soja

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Foto: reprodução

A tecnologia dentro do agronegócio tem apresentado diversas facilidades para o trabalho e, desta vez, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vem elaborando novas maneiras de cultivar soja convencional e três novas transgênicas que podem ser utilizadas na próxima safra.

Segundo a Embrapa, as variedades apresentam elevado potencial produtivo, estabilidade de produção, ampla adaptabilidade e indicação para regiões produtoras do Brasil Central, incluindo o Mato Grosso, proporcionando rentabilidade para o produtor e sustentabilidade aos sistemas de produção.

Os materiais genéticos são os primeiros selecionados em sistemas que utilizam bioinsumos e remineralizadores de solo. As sementes podem ser adquiridas junto a empresa sementeiras integrantes da Fundação Cerrados e da Fundação Bahia.

Para o chefe geral da Embrapa Cerrados, Sebastião Pedro, o melhoramento genético é um trabalho de longo prazo, em que as variedades são desenvolvidas considerando as demandas de solo, de clima, de estresses bióticos e abióticos e, principalmente, de mercado, para o alcance da sustentabilidade no ponto futuro.

Variedades resistentes ao estresse hídrico e adaptadas insumos regionais

De acordo com Sebastião Pedro, a nova tecnologia para o campo consiste em garantir a sustentabilidade do agricultor da porteira para dentro e contribuir com a sociedade brasileira, gerando divisas. Isso tudo por meio da ciência e do melhoramento genético. 

O profissional apresentou as características das novas cultivares, que têm em comum eficiência fisiológica, estabilidade de produção, sanidade, resistência aos nematoides de galhas, de cisto e resistência à seca e a altas temperaturas.

Testada nas macrorregiões sojícolas 3 e 4 (Centro-Oeste, Rondônia, Minas Gerais, Sul de Tocantins e Oeste da Bahia), a cultivar convencional apresenta ciclo de 103 a 113 dias, sendo considerada precoce, o que permite a safra de milho no Planalto Central.

Sebastião Pedro lembrou que um grande desafio na região é o estresse hídrico, fator que mais retira produtividade das lavouras. “No nosso programa de melhoramento genético, testamos na Embrapa Cerrados todos os materiais com metodologias que nos permitem diagnosticar a resistência ao estresse hídrico”, informou o chefe geral, acrescentando que as novas cultivares foram aprovadas nesses testes com grau satisfatório, garantindo a produtividade nessa condição adversa.

O chefe geral ainda informou que as novas cultivares são as primeiras selecionadas em ambientes tratados com novos insumos agrícolas, como remineralizadores de solos e bioinsumos (tecnologias que têm sido desenvolvidas pela Embrapa).

Outro fator predominante sobre a tecnologia, é auxiliar nas diminuições de custos do agricultor, por conta disso, os novos materiais foram submetidos à produção utilizando bioinsumos e remineralizadores de solo, garantindo um custo em torno de 20% a 30% menor. 

Desenvolvimento inicial dos materiais genéticos

O pesquisador Carlos Arrabal Arias, da Embrapa Soja, fez uma apresentação sobre os recursos genéticos e as bases tecnológicas do programa nacional de melhoramento genético de soja da Embrapa. Ele explicou o funcionamento do programa, abordando a estrutura, os projetos componentes, a equipe e a infraestrutura.

Para realizar o melhoramento genético, a Embrapa conta com o Banco Ativo de Germoplasma (BAG), segmento em variabilidade genética de soja.Para saber mais sobre o melhoramento genético, clique aqui.

Fonte: Embrapa, adaptado pela equipe feed&food.

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