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Implementação do Selo Arte foi tema de workshop do MAPA

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FOTO: REPRODUÇÃO

A fim de apresentar o funcionamento do Selo Arte para produtores e parceiros, esclarecer dúvidas e identificar desafios e oportunidades, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em parceria com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e a Escola Nacional de Gestão Agropecuária (Enagro), promoveu workshop. Evento virtual ocorreu na quarta-feira (28).

De acordo com o Ministério, “além de identificar e qualificar produtos de origem animal, elaborados de forma artesanal, o Selo permite aos produtores agregar valor aos seus produtos e comercializá-los em todo o território nacional, ao mesmo tempo que possibilita aos consumidores o acesso a produtos seguros, de qualidade e diferenciados”.

“O Selo Arte é uma emancipação do produtor, que deixa de poder vender somente na sua região e pode alcançar uma dimensão nacional ou interestadual, e, mais do que vender fora da sua região, é importante ter o Selo para mostrar que o produto é diferenciado, é artesanal e tem características muito próprias que, certamente, vão agregar valor”, disse o secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação (SDI) do MAPA, Fernando Camargo, na abertura do evento.

Ainda segundo Camargo, o evento marca o início de uma grande jornada. “Vamos conversar com os secretários de agricultura e fazer o que for possível para identificar onde estão os gargalos, desobstruir esses gargalos e fazer com que o Selo tenha uma dimensão realmente nacional”.

Requisitos:

Para ter acesso ao Selo, é necessário atender requisitos que garantem aos produtos qualidades e características especiais, como explicou a coordenadora-geral de Produção Animal da Pasta, Marcela Teixeira. “Quando falamos dos produtos com o Selo Arte, nós conhecemos a origem da matéria-prima, em geral são produtos produzidos na propriedade ou de origem conhecida. Existe um maior uso do trabalho humano, são produtos com maior manufatura. Utilizam as boas práticas de produção, que vão garantir a qualidade e inocuidade desses produtos. Um ponto que os produtores têm muito orgulho é a redução ou não uso de ingredientes industrializados e nenhum uso de aditivos cosméticos. E tem o principal diferencial, que é o processamento por uma receita tradicional, que vem muitas vezes da família”.

Fonte: MAPA, adaptado pela equipe feed&food.

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