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Contínua valorização do milho afeta pecuaristas

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Ao analisar cenário atual, Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, aponta que atual poder de compra de pecuaristas paulistas, frente ao milho, é o pior desde junho de 2016.

De acordo com pesquisadores do Cepea, “nem mesmo as altas nas cotações do boi gordo ao longo de abril vêm ajudando a melhorar a relação de troca de arroba por um dos principais insumos de alimentação”. Situação é em decorrência da forte valorização do milho, em contínua ascensão.

Os profissionais ressaltam que esse cenário é observado justamente em um período em que pecuaristas intensificam o uso de grãos na alimentação animal, tendo em vista a entrada do período mais seco do ano.

“Considerando-se os Indicadores CEPEA/B3 do boi gordo (Estado de São Paulo) e ESALQ/BM&FBovespa do milho (Campinas – SP), enquanto no início de 2021 a venda de um quilo do boi gordo possibilitava a compra de 14,82 quilos de milho, neste mês de abril, o pecuarista consegue adquirir apenas 13,09 quilos do insumo”, destaca a instituição.

O Cepea também destaca que, em abril do ano passado, a venda de um quilo de boi rendia 15,08 quilos de milho, ou seja, “a relação de troca atual está 13,2% pior”. “Em junho de 2016, a venda de um quilo de boi possibilitava a compra de apenas 12,75 quilos de milho”, finaliza.

Saiba mais no site no Centro de Estudos. Clique aqui.

Fonte: Cepea, adaptado pela equipe feed&food.

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