O preço do milho, um dos principais insumos para os setores do agronegócio, registrou novo declínio. Segundo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a produção nacional da segunda safra do insumo deve ficar acima das expectativas iniciais, podendo ser recorde. A promessa por uma colheita farta tem afastado compradores do spot brasileiro, fazendo com que os preços do cereal continuem em queda.
Pesquisadores do Cepea explicam que na parcial de abril (entre 31 de março e 8 de abril), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) apresentou recuo de 4,37%, fechando a R$89,02/sc de 60 kg na última sexta-feira (8).
Já a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revelou na quinta-feira (7), que a segunda safra brasileira 2021/2022 de milho está estimada em 88,53 milhões de toneladas, que, se confirmada, será um recorde e 45,8% maior que a da temporada 2020/21.
A Conab enfatiza que o incremento está relacionado ao aumento da área e ao clima favorável até o momento.
Fonte: Cepea, adaptado pela equipe feed&food.
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