Sucesso de produtores que apostaram em tecnologia na safra 2021/22 é comprovado em nova edição do Benchmarking Probeef® Pasto. Estudo é realizado pela Cargill, com participação de 39 pecuaristas.
Como destaca a empresa, o levantamento se encontra na terceira edição com uma base de dados maior. Ao somar os rebanhos dos produtores participantes, são 311.791 animais criados à pasto com uso de suplementação adicional no cocho.
Para a pesquisa, a Cargill criou uma metodologia de avaliação de qualidade técnica e operacional de sistemas a pasto chamada ‘11 Hábitos do Pasto’, que considera processos essenciais e altamente ligados à eficiência produtiva e econômica das fazendas. Neste Benchmarking, foi feita uma autoavaliação destes hábitos entre os participantes com o intuito de diagnosticar as práticas individuais frente ao mercado.
“Cerca de 56% dos rebanhos envolvidos nessa edição são criados em sistemas de recria/engorda, predominância que já tinha sido identificada no estudo da safra anterior. Além disso, um destaque importante está no aumento de rebanho das categorias Cria e Ciclo Completo, que tiveram crescimento de 36%, reforçando a busca por um sistema de cria mais eficiente”, afirma a Cargill.
Neste cenário, por meio do Benchmarking, se buscou compreender como as 39 fazendas participantes estão inseridas sobre os três pilares sustentáveis: social, ambiental e econômico. Para isso, foram respondidos cinco indicadores dentro de cada pilar, com destaque para: resultados em inovações/tecnologias visando melhoria na eficiência produtiva, conservação de vegetação nativa e obrigações trabalhistas e benefícios aos colaboradores.
“Quando são analisados os sistemas de pastagem, novamente o rotacionado é a aposta favorita de 42,9% dos pecuaristas, seguido pelo pastejo alternado, com 31,4%, e por fim, o pastejo contínuo, adotado por 25,7% dos criadores, reforçando na prática a preocupação do manejo com as pastagens”, pontua.
Inovação na hora de produzir
Como também aponta a empresa pelo levantamento, o perfil do pecuarista vem mudando nas últimas décadas. O investimento em tecnologia nutricional é um dos grandes exemplos que ilustram essa transformação, pois a adoção de produtos que complementam as pastagens se tornou um dos segredos de quem conseguiu enfrentar custos altos e dificuldades sazonais como clima.
“No que diz respeito ao quesito suplementação observando a fase de recria no período de Águas, temos a participação de apenas 3% com uso de linha branca, 45% de mineral aditivado e 43% de proteico e proteico/energéticos, mostrando a preocupação das fazendas em obterem boas taxas de ganho de peso em uma fase eficiente do animal”, destaca a Cargill.
Na visão do Gerente Nacional Sul da Cargill Nutrição Animal, André Brichi, apesar dos desafios enfrentados pelo setor, o Benchmarking trouxe algumas boas notícias: “A jornada da inovação dentro das fazendas é um processo contínuo e isso vai se renovando a cada ano. Temos uma série de indicadores fortes neste sentido e isso reforça a profissionalização do setor no Brasil”.
O especialista também aponta para um dos dados mais marcantes do estudo da Cargill: o Ganho Médio Diário (GMD) dos animais. Nas fazendas avaliadas, o GMD global de todas as categorias foi de 0,628 kg/dia, com produtividade média de 12,17@/ha/ano, índices muito positivos dentro de nossa pecuária nacional.
“Os resultados são muito dinâmicos e, para os 39 participantes, a grande vantagem é que eles podem se comparar com o mercado. O Benchmarking se tornou um norte para o pecuarista que está em busca de melhoria contínua e indicadores de sucesso”, finaliza o profissional.
Fonte: A.I, adaptado pela equipe Feed&Food.
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