No primeiro quadrimestre do ano, a geração de empregos no agronegócio, no que tange a produção de alimentos, obteve uma crescente de 113 mil postos com carteira assinada no setor. A análise, feita com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, está no último Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Compensando as perdas
O número de novas vagas com carteira assinada alcançou 1.233.372 no período, mais que compensando a perda registrada no mesmo período de 2020, quando a economia contabilizou saldo líquido negativo de 1.144.875 postos de trabalho. Entretanto, ressalta o Comunicado Técnico, apesar do bom resultado na criação de vagas formais no ano, “a compensação apenas recupera a perda, mas é preciso avançar nas novas contratações”.
Segundo o boletim informativo, a região Sudeste foi o grande destaque, com a criação de 39.120 vagas. Já as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte registraram crescimento de 2.300, 1.449 e 991 postos de trabalho, respectivamente. A região Sul, por outro lado, registrou perda líquida de 1.334 vagas no mês.
Entre os estados, São Paulo se manteve na liderança na geração de empregos, com criação de 32.675 novas vagas, seguido por Minas Gerais (3.024), Rio de Janeiro (2.003), Espírito Santo (1.418) e Goiás (1.054).
Resultado geral
Em relação ao resultado geral de maio, com a criação de 280.666 vagas, a CNA avalia que “o mercado de trabalho formal responde ao avanço da vacinação e da atividade econômica, que apresentou sinais de melhora no início de 2021, com geração de empregos em todos os setores da economia”.
Fonte: CNA, adaptado pela equipe feed&food.
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