A produção e exportação de sêmen bovino registraram um crescimento significativo no primeiro trimestre deste ano, impulsionados pela alta demanda internacional e pela qualidade genética do rebanho brasileiro.
De acordo com o Index Asbia – relatório de inseminação artificial do Brasil, elaborado pelo Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea), para a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), houve alta de 49% nos embarques, com aumento de 10% na comparação com o mesmo período de 2023.
“Em vendas externas, saltamos de 133.817 doses embarcadas no primeiro trimestre do ano passado para 199.631 doses. A coleta de sêmen saiu de 4.251.208 doses para 4.718.235 doses”, avaliou o executivo da Asbia, Cristiano Botelho.
Ainda segundo Cristiano, a produção de doses de sêmen com aptidão para produção de leite é a segunda maior dos últimos seis anos, considerando o primeiro trimestre. O Index Asbia também pontuou o crescimento em doses de aptidão para corte no período, o maior dos últimos seis anos.
Por outro lado, considerando o total importado e o coletado no primeiro período trimestral de 2024, a importação de doses de sêmen recuou de 949.718 para 866.318 (-9%), com isso, o mercado brasileiro cresceu 6,7%.
Já as vendas para cliente final, destinadas a produtores rurais para uso na reprodução e melhoramento genético de rebanho próprio, passaram de 3.847.469 doses para 3.507.389 no período, com recuo de 9%.
“É o início de ano mais consistente desde 2018, seja em doses entregues em contratos de prestação de serviço ou em doses comercializadas para clientes finais”, celebrou o executivo e concluiu: “Os produtores de leite brasileiro investem forte em genética bovina, isso proporcionará importantes índices zootécnicos em futuro recente, com destaque para o aumento da produtividade”.
Fonte: Asbia, adaptado pela equipe FeedFood.
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