A fim de melhorar o desempenho de vacas leiteiras com estresse térmico, nesta quarta-feira (17) a De Heus realizará um webinar gratuito às 18h.
A empresa vai apresentar estratégias para reduzir o impacto dos dias quentes e úmidos na perda da performance do animal e, mostrar soluções para manter elevado o desempenho mesmo diante deste desafio.
O médico veterinário especialista em nutrição de ruminantes e gerente de Produtos de Ruminantes da De Heus, Leonardo Corso explica que, “vamos discutir as perdas provocadas pelo estresse térmico, os riscos e os períodos mais críticos, além de mostrar alternativas, cuidados e o manejo mais adequado para reduzir perdas e aumentar o desempenho no campo”.
O especialista enfatiza o desafio de manter o desempenho de vacas leiteiras durante os períodos mais quentes e úmidos. O estresse térmico dos animais provado por calor desencadeia problemas de saúde, nutricionais, de fertilidade e até mortalidade em casos severos. Além disso, outro ponto importante é a ocorrência de enfermidades provocadas pela queda de imunidade e de consumo de alimentos pelo rebanho. “Para as vacas leiteiras, precisamos avaliar a relação entre temperatura e umidade. Quanto mais elevado estes dois índices, pior é para o animal”, pontua o executivo.
“Também há uma elevação da temperatura corporal da vaca porque os animais não conseguem eliminar o calor produzido, além de haver um aumento da frequência respiratória”, destaca o especialista lembrando que este quadro leva a um aumento do consumo de energia pelo animal com uma consequente queda na produção leite, dos índices reprodutivos e na imunidade.
O profissional estima que, “ainda ocorre um aumento das células somáticas associado a uma redução do teor de gordura e proteína no leite”. Com isso, Corso calcula a queda na produção de leite podendo variar de 10% a 30%. “Se a perda for de 20%, isso representa cinco litros por vaca em uma comparação entre o verão e o inverno”.
Estratégias para manter desempenho em caso de estresse térmico
Corso ressalta o lançamento da linha CoolCare, de núcleos minerais aditivados, desenvolvida pela companhia com o objetivo de combater os efeitos negativos do estresse térmico no desempenho do rebanho leiteiro. “Algumas medidas nutricionais contribuem para minimizar o risco de acidose, para estimular a perda de calor através da pele, além da redução da temperatura corporal e minimizar ainda uma queda de consumo de alimento”, disse antecipando que durante o webinar, a empresa vai apresentar os novos produtos CoolCare e o Power Lac 70 CoolCare. “A tecnologia CoolCare já é usada com bons resultados pela De Heus em países como Portugal, Espanha e Polônia. Agora será implementada no Brasil para atender uma demanda importante devido às condições climáticas”.
Aplicativo ajuda o produtor
Ainda durante o webinar, a companhia vai disponibilizar mais uma ferramenta para ajudar os produtores no controle do estresse térmico. O aplicativo CoolCare, disponível para Android e IOS, ajuda a calcular medidas de temperatura e umidade para avaliar o conforto térmico do rebanho. Com esta tecnologia, o produtor pode selecionar o animal para obter dados do estresse térmico. Com dados de temperatura e umidade relativa do ar, ele calcula a medida de THI, que indica um parâmetro do impacto do clima no desempenho do rebanho.
“É a melhor maneira de prever o estresse. Este aplicativo oferece uma série de recomendações ao produtor para reduzir o problema”, afirma Corso. O aplicativo ainda vai trazer previsões do THI para os próximos cinco dias de acordo com dados meteorológicos. “E se o produtor tiver termômetro e higrômetro, pode incluir os dados de onde as vacas ficam manualmente no aplicativo. Assim ele vai conseguir monitorar a fazenda em relação aos desafios de estresse térmico e entrar em contato com a nossa equipe”, finaliza o executivo. A iniciativa faz parte de uma estratégia de aproximação da equipe com o produtor.
Os interessados devem se inscrever até as 16h de hoje através do link www.deheus.com.br/webinar-coolcare.
Fonte: A.I, adaptado pela equipe feed&food.
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