Wellington Torres, de Chapecó (SC)
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Na era da participação, o consumidor desempenha um papel muito mais ativo no desenvolvimento mercadológico, como um todo. Nas cadeias de proteína animal, por exemplo, questões que se referem a qualidade de vida e bem-estar dentro das granjas podem se tornar termômetros de vendas nos mercados.
Isso ocorre por um processo natural, como destacou o consultor, pesquisador, palestrante e produtor rural, Cleandro Pazinato Dias, durante a abertura da 15ª edição do Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), em Chapecó (SC): “Produzimos para quem compra”.
“Se esse consumidor final quer mais transparência sobre o que é feito dentro das granjas, como os animais são transportados e o que acontece nos frigoríficos de abate, é importante comunicar”, afirmou.
Segundo ele, responsável por apresentar a palestra “Bem-estar e a nova legislação. O que precisamos entender?”, o processo de interesse (por parte do público) e comercial (por parte dos países importadores), é esperado. “Assim, ele [o cliente] pode escolher as marcas e estar mais seguro de que a companhia que está ajudando a sustentar através do consumo é, de fato, sustentável”, frisa.
Por isso, neste cenário, é importante para o produtor entender sobre as diferentes exigências e movimentações: “Não pode se assustar. Não falo só do Brasil, e sim da realidade mundial. O produtor tem que conhecer a cadeia produtiva, o que os mercados mais exigentes estão buscando, para que possa se preparar e decidir os próximos passos”.
O tema também ganhou destaque na edição de agosto da Revista Feed&Food, na editoria Suínos. Ao longo da reportagem, profissionais da suinocultura brasileira explicam a prática de enriquecimento ambiental no setor e seus benefícios.
A cobertura completa do SBSS, iniciado nesta terça-feira (08) e com programação para até quinta-feira (10), no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, estará disponível na edição de setembro da Revista Feed&Food.
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