A fim de promover e apoiar a cooperação científica, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Conselho Nacional de Pesquisa (CNR) da Itália assinaram memorando de entendimento (MoU). Ação ocorreu na última terça-feira (14).
Para os próximos cinco anos, o acordo prevê projetos conjuntos de intercâmbio de pesquisas em áreas como recursos naturais, biodiversidade e mudanças climáticas, biotecnologia, nanotecnologia, agricultura de precisão e tecnologias de informação, inteligência artificial aplicada à agricultura, sanidade animal e vegetal, sistemas de produção e blockchain, agroindústria, segurança alimentar e competitividade agrícola.
A assinatura ocorreu na sede da Embrapa em Brasília, com a presença do presidente da Empresa, Celso Moretti, da presidente da CNR, Maria Chiara Carrozza, e do embaixador da Itália, Francesco Azzarello. Vale reforçar que a iniciativa reforça o desenvolvimento de parcerias bilaterais, como a atualmente desenvolvida entre a Embrapa Instrumentação, unidade de São Carlos-SP, e o Instituto de Materiais Nanoestruturados (ISMN), do CNR.
“É uma parceria de importância estratégica para o desenvolvimento de pesquisas e da inovação agropecuária”, explicou Moretti, ao se referir ao incremento do desenvolvimento sustentável e competitivo, a partir de projetos conjuntos e do intercâmbio de pesquisadores.
Para a presidente do CNR, é grande o potencial de possibilidades de cooperação, envolvendo transição ecológica e biodiversidade e áreas protegidas: “São aspectos essenciais para que se desenvolva uma nova agricultura, que tenha circularidade e conectividade com o conceito de sustentabilidade ambiental”.
Ainda para ela, “as tecnologias desenvolvidas na Itália e no Brasil podem ser compartilhadas, e ainda envolver outros países, como os do continente africano e do Oriente Médio”.
Fonte: Embrapa, adaptado pela equipe Feed&Food.
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