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Avicultura e Suinocultura brasileiras devem encerrar ano com saldo positivo  

Durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (16), ABPA debateu sobre o desenvolvimento dos setores em 2023  
Por feedfood
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Wellington Torres, de São Paulo (SP) 

Wellington@ciasullieditores.com.br 

Responsáveis por reforçar a imponência da produção brasileira de proteína animal no mundo, a avicultura e a suinocultura devem apresentar bons números no acumulado de 2023, como mostram as projeções da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). 

Durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (16), na sede da ABPA, em São Paulo (SP), o presidente Ricardo Santin detalhou as movimentações dos mercados de carne de frango e suínos, assim como também pontuou o desenvolvimento do setor nacional de ovos.  

Ao que se refere à produção de carne de frango, ela deverá alcançar cerca de 14,95 milhões de toneladas nos 12 meses de 2023, alta de 3% ao registrado em 2022, com 14,52 milhões de toneladas.  Neste cenário, a disponibilidade de produtos no mercado interno deverá alcançar 9,85 milhões de toneladas, crescimento de 1,5% às 9,70 milhões do ano anterior, o que também deve interferir no consumo per capita, com salto de 45,2 quilos para 46.  

Influenza Aviária não limita potencial verde amarelo mas chama atenção para medidas preventivas (Foto: reprodução)

Em embarques, estima-se que a proteína supere a barreira de 5 milhões de toneladas exportadas. A expectativa da ​a​ssociação, segundo Santin, é que 5,20 milhões de toneladas sejam distribuídas entre os mais diversos clientes. O volume, se confirmado, será 8% superior aos 4,82 milhões de toneladas de 2022. 

Para a suinocultura, algo semelhante é esperado. Como apontou o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a produção deve somar 5,05 milhões de toneladas. O montante representa crescimento de 1,5% às 4,983 milhões de toneladas produzidas no ano passado.  

China segue como o principal comprador da carne suína brasileira (Foto: reprodução)

No mercado interno, a disponibilidade de produtos deve se manter estável, com 3,85 milhões de toneladas, assim como o consumo per capita, que tende a repetir o índice de 18 quilos, registrado em 2022. 

O destaque fica para as exportações. Espera-se que os embarques somem 1,25 milhões de toneladas, o que representa crescimento de 12% ante 1,12 milhões do ano anterior.  

Referente ao setor de ovos, a produção total do ​País ​deve chegar a 52,55 bilhões de unidades neste ano, montante 1% maior que as 52,06 bilhões de unidades produzidas no ciclo anterior. Neste cenário, o consumo per capita deve encerrar o ano em torno de 242 unidades, número 0,5% maior que as 241 unidades per capita consumidas em 2022.   

As exportações da proteína devem fechar o ano em 32,5 mil toneladas, um crescimento de 240%. No ano passado, ​o t​otal exportado foi de 9,47 mil toneladas.  

Competitividade do ovo brasileiro deve ganhar novos contornos em 2024 (Foto: Reprodução)

“A sazonalidade, natural do segundo semestre, impulsiona o consumo, a produção e a exportação. Temos uma certa diminuição da produção de carne de aves, de maneira preventiva à Influenza Aviária, mas não faltará comida nem para o brasileiro e nem para os nossos mais de 150 parceiros mundo a fora”, avalia Santin.  

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