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DSM: “Alimentos devem ser bons para as pessoas e para o planeta”

Durante WNF, Ivo Lansbergen destacou a pegada ambiental como uma das principais forças motrizes das próximas décadas
Por feedfood
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DSM

João Paulo Monteiro, de Cancún (México)
joao@ciasullieditores.com.br

“Nossos filhos vão enfrentar as consequências ou se aproveitar dos benefícios do planeta no futuro?” Essa questão foi levantada pelo vice-presidente executivo da DSM Animal Nutrition & Health, Ivo Lansbergen, durante palestra de abertura do World Nutrition Forum.

Realizado pela DSM, em Cancún, no México, o evento reúne mais de 800 profissionais do setor e tem como objetivo debater o futuro da produção animal.

Mesmo um cenário de “poli crises”, como destacou Lansbergen – como as consequências da Covid em termos de custos e inflação; guerra na Europa; mudanças climáticas, dentre outras –, a sociedade precisa se unir para tornar a sustentabilidade um valor real.

Ou seja, o setor deve, ao mesmo tempo, ofertar proteínas saudáveis e a preços acessíveis e também reduzir a pegada ambiental. “Alimentos devem ser bons para as pessoas e para o planeta”, resume o executivo e completa: “Temos que levar as externalidades em consideração. A pegada ambiental e as emissões de gases do efeito estufa serão algumas das principais forças motrizes das próximas décadas”.

Contudo, não se trata de um futuro distante, visto que já existem inciativas concretas. “Em alguns rótulos de produtos comercializados na Europa é possível ver selos comunicando o escore de impacto ambiental; e sabemos que o que acontece na Europa é uma tendencia a ser replicada ao redor do mundo. Estamos falando de transparência e não uma escolha em base de preço e qualidade apenas”, informa Lansbergen.

E como tornar este discurso se tornar realidade? “Dados são essenciais”, define o executivo. “Uma empresa não poderá inserir um rótulo como esse sem informações; as pessoas não irão acreditar. É preciso medir. Alimentos rastreáveis: essa é a nossa era”.

Além da demanda por parte dos consumidores, os dados têm a capacidade de tornar o invisível em visível, auxiliando, desta forma, a produtividade e a rentabilidade dos produtores. “Os produtores também serão recompensados com preços e melhores acordos com fornecedores e varejistas”, acrescenta o profissional da DSM.