Devido ao favorecimento do câmbio, que segue potencializando as vendas externas, exportações de ovos se destacam em 2021. Apenas em abril, 701,2 toneladas da proteína foram enviadas ao exterior, número 55% maior que de março e quase dez vezes acima do de abril/20, como aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, ao utilizar dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Segundo o Cepea, nos quatro primeiros meses deste ano, o Brasil exportou 3,95 mil t de ovos para consumo, o maior volume para o período desde 2016. “Os embarques da proteína têm sido uma boa alternativa para desafogar o setor, que, apesar dos preços domésticos elevados, tem obtido margem pequena, devido aos elevados custos de produção”.
No mercado interno, como também aponta a instituição, “apesar do início do mês, o mercado esteve lento na semana passada, frustrando as expectativas de melhores vendas com a entrada de maio”.
Neste cenário, produtores e distribuidores têm concedido descontos para efetivar as vendas, pressionando ligeiramente o valor médio pago pela proteína.
Fonte: Cepea, adaptado pela equipe feed&food.
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