O aumento do preço do milho no Brasil impactou negativamente os criadores de suínos em dezembro. O poder do suinocultor paulista caiu 4,3%, possibilitando a compra de somente 6,28 quilos de milho com a venda de um quilo do animal vivo no penúltimo mês, em novembro.
De acordo com o boletim setorial divulgado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), no período o suíno foi negociado à média de 6,99 reais o quilo, com aumento mensal de 5,3%. Em Campinas houve alta de 10,1% na mesma comparação, na média de R$66,77 a saca de 60 quilos.
Os pesquisadores explicaram que este cenário foi reflexo de preocupações com os impactos do clima adverso sobre a produção da safra 2023/24, além do bom ritmo das exportações brasileiras e do período de fim de ano, quando parte das empresas e transportadoras entra em recesso.
Em relação às demais proteínas animais, houve perda na competitividade da carne suína para bovina, cotada a R$17,15 o quilo no período, com acréscimo de 2,7%, e variação de 0,6% na mesma comparação para a de frango, com preço médio de R$7,22. Por outro lado, a diferença entre a carcaça bovina e a especial suína teve redução de 2,6% e a carne de frango de 21,6%.
Contudo, para o farelo de soja foi verificado uma melhora de 10,2% em relação à troca após o insumo registrar queda de 4,3% no comparativo mensal.
Fonte: Globo Rural, adaptado pela equipe FeedFood.
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