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Segurança alimentar e nutricional nas cidades é tema de pesquisa 

O projeto “Cidades & Alimentação” compõe os Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil 
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Foto: reprodução

Em prol de sistemas voltados à segurança alimentar e nutricional nas cidades, pesquisa aponta que tais regiões “podem ser o epicentro das mudanças almejadas para acelerar a transformação dos sistemas alimentares”. O projeto “Cidades & Alimentação” ocorre no âmbito dos Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil sobre sistemas urbanos alimentares sustentáveis, sob liderança da Embrapa e Instituto Comida do Amanhã. 

Durante evento realizado no dia 26 de setembro, no auditório do SESC no Rio de Janeiro (RJ), foram apresentados resultados do projeto, financiado pela Delegação da União Europeia no Brasil, e promovidas trocas de experiências entre dez cidades brasileiras e europeias, que integraram a iniciativa. 

Nas cidades de Curitiba (PR), Maricá (RJ), Recife (PE), Rio Branco (AC) e Santarém (PA) foi realizado um estudo de caso sobre sistemas e políticas públicas alimentares. Também foi posto em prática um levantamento de dados de caracterização dos resíduos das feiras livres (estudo gravimétrico) em Curitiba, Recife e Rio Branco. A seleção das cidades brasileiras para participar do projeto levou em conta a diversidade regional dos municípios e engajamento no Laboratório Urbano de Políticas Públicas Alimentares (LUPPA), ligado ao Instituto Comida do Amanhã.  

Em junho de 2023 foram levantadas visitas técnicas às cidades europeias de Valência, Barcelona, Turim, Milão e Gante, que contaram com a participação de representantes das cinco cidades brasileiras participantes, da Embrapa e do Instituto Comida do Amanhã. No dia 27 de setembro, uma visita técnica à cidade de Maricá (RJ), com integrantes do Embrapa, Delegação da União Europeia no Brasil, Instituto Comida do Amanhã e representantes de cidades brasileiras, apresentou as iniciativas baseadas no Marco Legal da Agroecologia e Transição Agroecológica, como a Fábrica de Desidratados, a Praça Agroecológica Araçatiba e a Unidade Agroecológica na Fazenda Pública Joaquín Piñero. 

“Aprendizados deste projeto, a partir da vivência das experiências exitosas de cidades como Valência (Espanha), Maricá e Curitiba, mostram, por exemplo,  que a conexão rural – urbana pode ser fomentada por meio da produção de alimentos em hortas e fazendas urbanas e apoio à produção nas áreas periurbanas e regiões metropolitanas, além das possibilidades de alinhar programas municipais com anseios dos consumidores urbanos pelo consumo de alimentos orgânicos, como fazem as cidades do Recife e Gante (Bélgica) em programas municipais”, destacam Gustavo Porpino, da Embrapa, e Juliana Tângari, do Instituto Comida do Amanhã, que desenvolveram o estudo. 

Fonte: AI, adaptado pela equipe FeedFood.

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