Em prol do contínuo desenvolvimento de produtores, Cargill realiza 300 mil análises em nutrição animal, resultando em robusto banco de dados sobre micotoxinas. Nova edição do relatório mundial contém análises captadas anualmente em 150 fábricas de ração, fazendas e locais de armazenamento de ingredientes.
Como explica a empresa, o objetivo é fornecer informações sobre as micotoxinas mais problemáticas, o nível de contaminação e as taxas de risco de desempenho e sensibilidade de espécies quando expostas.
Segundo o Gerente de Produto para Aves da Cargill, Juliano Vittori, os animais saudáveis têm um desempenho melhor e geram maior produtividade aos produtores. “Nosso time de especialistas vem monitorando o risco dessas substâncias causadas por fungos e o trabalho é feito lado a lado com os clientes para identificar e mitigar os riscos à saúde animal causados por elas”, destaca, ao frisar que o tema é estratégico para diversas espécies, como aves, suínos e ruminantes.
Vale ressaltar que, apesar da falta de sintomas visíveis, as micotoxinas podem causar danos à saúde e desempenho do animal, uma vez que, por exemplo, enfraquece o sistema imunológico e reduz a absorção de nutrientes e a resposta vacinal.
Entre as principais conclusões da nova versão do relatório,75% das mais de 300 mil análises de micotoxinas realizadas foram positivas e acima dos limites de detecção. Como exemplo, entre amostras testadas para seis micotoxinas, 84% foram positivas para quatro ou mais; as taxas de risco de desempenho aumentaram. Em 2022, 39% das análises estavam acima dos Limites de Risco de Desempenho da Cargill, representando um aumento de 4% em relação a 2021 e, Fumonisina (FUM), Vomitoxina (DON) e Zearalenona (ZEA), continuam sendo as três principais micotoxinas de preocupação acima dos limiares de risco de desempenho da Cargill.
“Nossos clientes precisam de dados acionáveis em tempo real para ajudá-los a tomar decisões sólidas para seus negócios. Graças aos nossos esforços de centralização de dados e ferramentas de tomada de decisão, a Cargill ajuda a caracterizar o risco de micotoxinas para cada situação para adotar a solução apropriada”, afirma o autor do relatório, Clement Soulet, gerente global de Aditivos para Nutrição Animal da Cargill.
O relatório mundial completo de micotoxinas da Cargill pode ser encontrado ao clicar aqui.
Fonte: A.I, adaptado pela equipe Feed&Food.
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