Ao somar ovos férteis e material genético, a receita das exportações brasileiras de genética avícola totalizaram US$ 12,7 milhões em janeiro, segundo levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O montante é 5,1% menor em relação ao mesmo período de 2021, quando foram registradas US$ 13,4 milhões.
De acordo com a ABPA. “os embarques de material genético totalizaram 77 toneladas, volume 34,8% menor em relação ao ano passado, com 119 toneladas”. Em receita, o saldo das vendas chegou a US$ 8,192 milhões, número também 16,8% menor que os US$ 9,843 milhões registrados em janeiro de 2021.
“No caso de ovos férteis, o volume exportado chegou a 1,097 mil toneladas, dado 11,5% maior que as 984 toneladas embarcadas no primeiro mês de 2021. O resultado das vendas do período gerou receita de US$ 4,585 milhões, número 26,7% maior que os US$ 3,618 milhões realizados no ano anterior”, explica a ABPA.
Referente aos países compradores de ovos férteis em janeiro, se destacaram Senegal, com 412 toneladas (-9,6%), seguido pelo México, com 353 toneladas (+43,7%) e Paraguai, 173 (-10,7%). No caso de material genético, Paraguai, com 46 toneladas (-45,2%), Bolívia, com 12 toneladas, (+58,7%), e Equador, com 6 toneladas (-21,4%).
“O fornecimento de genética avícola brasileira para o mercado internacional ganhou espaço nas vendas para o México, além dos tradicionais mercados da América do Sul e África. O status sanitário do Brasil, que é livre de Influenza Aviária, deve manter a competitividade do segmento de alto valor agregado da avicultura no mercado internacional neste ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Fonte: ABPA, adaptado pela equipe feed&food.
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