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Topigs Norsvin promove progresso genético de linhagens

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A nova central de avaliação de reprodutores suínos da Topigs Norsvin, em Guarapuava (PR), está revolucionando a suinocultura brasileira.  Em operação desde o mês de novembro do ano passado, ela está garantindo que a empresa tenha no Brasil uma estrutura muito similar às suas centrais de testes no hemisfério norte e já se prepara para entregar seus primeiros resultados no próximo mês, fevereiro.

A partir desta nova estrutura, a empresa reforça ainda mais o desenvolvimento do setor, promovendo o progresso genético das linhagens Topigs Norsvin nas condições ambientais nas quais os animais estão expostos nas granjas de seus clientes. O Brasil é um mercado chave para empresa e o investimento de 1 milhão de euros feito para o empreendimento realça o seu compromisso com a suinocultura brasileira.

O Diretor técnico da Topigs Norsvin no Brasil, Marcos Lopes, que também faz parte do grupo de pesquisadores da Topigs Norsvin Research Center da Holanda, explicou que um dos principais diferenciais desta moderna central de avaliação de reprodutores é o uso de comedouros automáticos. “Com os comedouros automáticos nós conseguimos medir com alta precisão o consumo de ração e o ganho de peso individualmente a cada visita ao comedouro de todos os animais que estão sendo avaliados. Isso faz com que consigamos medir a conversão alimentar de cada animal, característica essa que é uma das mais importantes para o suinocultor brasileiro”, disse.

Em estruturas tradicionais, a conversão alimentar dos animais, em geral, é avaliada por baia, com pesagem de sobras de rações dos comedouros o que demanda muita mão de obra e nem sempre apresentam grande acurácia. “Informações coletadas no modelo tradicional representam dados do grupo de animais presentes na baia e não do indivíduo, o que impossibilita o uso dessas informações na avaliação genética dos reprodutores. Com o uso de comedouro automático, temos informações individuais, de alta precisão e com menor uso de mão de obra”, destacou.

Exames qualificam o desenvolvimento genético de reprodutores da Topigs Norsvin

Na nova central de avaliação de reprodutores da Topigs Norsvin, especialistas avaliam o máximo possível de características fenotípicas individuais, como ganho de peso, conversão alimentar, espessura de toucinho e profundidade de lombo. “Somente estas características já nos dariam uma visão fantástica sobre as nossas linhagens, porém queremos ir além. Nós também avaliaremos características relacionadas à qualidade de carne e carcaça no momento do abate, além de realizarmos a genotipagem destes animais. Com a genotipagem, avaliaremos cada indivíduo para dezenas de milhares de marcadores moleculares que serão um diferencial para a avaliação genética de nossas linhagens, já que combinando informações fenotípicas acuradas com informação genômica, conseguimos acelerar o progresso genético de nossas linhagens”, destacou Lopes.

Ele explica ainda que os testes serão feitos continuamente na central de avaliação. “Os animais chegarão à granja com aproximadamente 25 kg e ficarão em teste até atingirem ao redor de 120 kg”, afirmou.

Importância do bem-estar animal

O bem-estar animal é uma das grandes preocupações da Topigs Norsvin. Com a utilização dos comedouros automáticos, a empresa reduz a intervenção nas baias durante o período que estes animais ficam na granja já que não é necessário retirá-los para realizar as pesagens individuais para mensuração do ganho de peso. Além disso, os animais são mantidos em baias coletivas onde eles expressam seu comportamento natural em grupo. Quando não se tem comedouros automáticos e precisa-se medir a conversão alimentar individual, é necessário alojar os animais em baias individuais, não possibilitando o contato social de um animal com outros que estão sendo avaliados no mesmo período.

Nutrição e sustentabilidade

Medindo individualmente a conversão alimentar dos animais avaliados, a Topigs Norsvin acelera o melhoramento genético para esta característica. “Com isso, poderemos selecionar animais que tem maior eficiência no uso dos nutrientes oferecidos na ração. Isso é muito importante porque com uma maior eficiência no aproveitamento dos nutrientes ofertados aos animais, menos nutrientes são lançados no meio ambiente. Dentre esses nutrientes podemos citar nitrogênio e fósforo, que se não tratados devidamente, podem ser fontes de poluição”, apontou. “Portanto, melhorando a eficiência alimentar dos nossos animais, nós também estamos contribuindo para uma maior sustentabilidade da suinocultura nacional além de reduzir os custos de produção dos suinocultores”, afirmou Lopes.

Fonte: A.I, adaptado pela equipe feed&food.

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