Durante o mês de janeiro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), iniciou um levantamento pelo Estado do Paraná, com foco nas perdas causadas pela estiagem. A iniciativa contou com auxílio da Federação da Agricultura do Paraná (FAEP) e de outras entidades representativas do agronegócio estadual.
Como noticiou a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), algumas reuniões foram realizadas nos municípios de Guarapuava , no Centro-Sul; Pitanga, no Centro-Sul; e Campo Mourão, no Noroeste. Participaram da assembleia a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o presidente da FAEP, Ágide Meneguette, juntamente com outras lideranças políticas do agronegócio nacional.
A cobertura completa das reuniões foi transmitida pelo site do Sistema FAEP/SENAR-PR e pelas redes sociais da entidade.
Prejuízos
Conforme as projeções do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), os danos na safra paranaense são altos. Segundo as informações divulgadas pela CNA, “somente na cultura da soja (principal fonte de renda da agricultura na primeira safra) a perda já está na ordem de 37%. Isso significa que a projeção inicial caiu de 21 milhões de toneladas para 13 milhões de toneladas. Caso se concretize essa previsão, a perda financeira deve passar dos R$21 bilhões”.
A mesma preocupação se deve ao milho verão, a previsão parcial de quebra é de 34%. Os danos podem chegar a quase R$2 bilhões para os produtores. Além disso, a soma de demais culturas atingidas podem superar o valor de R$429,2 milhões.
Fonte: CNA, adaptado pela equipe feed&food.
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