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“Brasileiros não praticam dumping na África do Sul”, afirma ABPA

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Após acusações levantadas pela autoridade de comércio exterior da África do Sul (ITAC), referentes à investigação antidumping movida contra os exportadores de carne de frango, Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) se manifesta. Iniciativa acarretou medidas provisórias.

De acordo com a ABPA, “conforme já comprovado por diversas vezes, os exportadores brasileiros não praticam dumping na África do Sul, tampouco nos mais de 140 países para os quais exporta e auxilia na segurança alimentar”. O ato consiste em uma ou mais empresas de um país venderem produtos ou serviços por preços abaixo do valor justo para outro, visando prejudicar e eliminar os fabricantes concorrentes no local, dominando o mercado e impondo preços altos, posteriormente.

“A investigação, iniciada em fevereiro de 2021, engloba as exportações provenientes do Brasil, Irlanda, Espanha, Polônia e Dinamarca, e impõe por seis meses tarifas adicionais às já elevadas taxas de importação de carne de frango da África do Sul”, destaca.

Neste cenário, o Governo Brasileiro, a ABPA e as empresas exportadoras se manifestaram formalmente nos autos do processo no último dia 17 de janeiro e está avaliando a estratégia a ser seguida.

“Esta é a segunda vez que a África do Sul impõe medidas protecionistas contra as exportações brasileiras de carne de frango. Em 2011, o mesmo artifício foi usado contra os embarques brasileiros. Em resposta, o Brasil moveu consultas bilaterais no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), que confirmou a ausência de dumping, impondo revés à investigação original sul-africana”, reforça a Associação, ao aponta que frente à reiterada imposição de barreiras protecionistas, “o Brasil, novamente, tomará todas as medidas cabíveis nos foros locais e globais”.

Perante a relação entre os países, a ABPA “espera que as autoridades sul-africanas possam rever a decisão que impacta, diretamente, os consumidores daquele país em um momento difícil para a segurança alimentar global, em plena pandemia”.

Fonte: ABPA, adaptado pela equipe feed&food.

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