Camila Santos | camila@dc7comunica.com.br
Celebrando duas décadas de impacto no setor, a Feira Nacional do Camarão (Fenacam) 2024 abriu suas portas em 19 de novembro, no Centro de Convenções de Natal (RN). Reconhecido como uma das maiores vitrines da aquicultura e carcinicultura da América Latina, o evento reforçou seu compromisso em promover a troca de conhecimentos e fortalecer conexões comerciais no setor. Com congressistas vindos do Brasil e de diversos continentes, o evento destacou o papel do País como referência mundial na produção aquícola.
“Essa troca de experiências é fundamental para o desenvolvimento de soluções inovadoras capazes de enfrentar os desafios ambientais e econômicos da atividade” – Itamar Rocha, presidente da Fenacam e da Associação Brasileira de Criadores (ABCC)
A programação técnica e empresarial se concentrou entre os dias 20 e 22 de novembro, com Simpósios Internacionais programados para as manhãs e a Feira Internacional de Aquicultura estendendo-se até a noite. A expectativa de sete mil visitantes e a participação de 200 expositores nacionais e internacionais foi alcançada. Somado a isso, a presença de empresas de países como Canadá, Austrália, Tailândia e França mostrou a amplitude global da feira, que combina práticas tradicionais com inovações que prometem transformar o setor.
Um dos destaques desta edição foi a diversidade de temas abordados nos simpósios. Ao todo, 50 palestrantes foram convidados para dividir suas expertises, dos quais 20 foram internacionais, com discussões incluindo tecnologias emergentes, práticas sustentáveis e os avanços que têm moldado a carcinicultura global. “Essa troca de experiências é fundamental para o desenvolvimento de soluções inovadoras capazes de enfrentar os desafios ambientais e econômicos da atividade”, afirmou Itamar Rocha, presidente da Fenacam e da Associação Brasileira de Criadores (ABCC).
De acordo com ele, o espaço privilegiado para negociações e networking promove a feira como uma plataforma estratégica para o lançamento de produtos e serviços. “Empresários, técnicos e produtores aproveitam o evento para firmar parcerias, fortalecer cadeias produtivas e expandir mercados. Isso nos coloca como um motor de inovação e crescimento para a aquicultura e carcinicultura, com o Brasil consolidando-se como um dos grandes protagonistas desse segmento global”, realçou.
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