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Vacinação contra Febre Aftosa será suspensa no Bloco IV

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Foto: reprodução

Após a última etapa de vacinação contra a Febre Aftosa ser realizada em novembro, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) suspenderá ação. A iniciativa tem como foco o Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), composto por Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Distrito Federal.

De acordo com o MAPA, aproximadamente 113 milhões de bovinos e bubalinos deixarão de ser vacinados, o que corresponde a quase 50% do rebanho total do País. O anúncio oficial foi realizado pelo ministro Marcos Montes e pelo secretário de Defesa Agropecuária do MAPA, José Guilherme Leal, durante a abertura da 87ª edição da ExpoZebu, em Uberaba (MG).

“É uma conquista de todos nós, do Ministério, dos Estados e dos produtores rurais. A certeza de que essa união vai fazer cada vez mais a nossa sanidade ser respeitada no mundo, como já é”, disse o ministro.

A suspensão, como explica a Pasta, faz parte do projeto de ampliação de zonas livres de Febre Aftosa sem vacinação, previstas no PE-PNEFA. Para realizar a transição de status sanitário, os Estados e o Distrito Federal atenderam aos critérios definidos no Plano Estratégico, que está alinhado com as diretrizes do Código Terrestre da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).

“Esses Estados vão terminar a vacinação em novembro, quando irão parar de vacinar, se preparando para mudar o status para livres de Febre Aftosa sem vacinação”, destacou o secretário José Guilherme Leal.

Pontua-se que PE-PNEFA está fundamentado na avaliação contínua de indicadores que são monitorados regularmente de forma conjunta pelas equipes gestoras do plano estratégico, que reúnem os setores público e privado, em âmbito estadual e nacional. A meta é que o Brasil se torne totalmente livre de Febre Aftosa sem vacinação até 2026.

Nesse momento, não haverá restrição na movimentação de animais e de produtos entre os Estados do Bloco IV, que terão a vacinação suspensa em 2022, e os demais regiões que ainda vacinam no País. Isso porque o pleito brasileiro para o reconhecimento internacional das unidades da Federação como zonas livres da doença sem vacinação não será encaminhado para a OIE no próximo ano.

Fonte: MAPA, adaptado pela equipe feed&food.

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