Com o objetivo de blindar o status sanitário da suinocultura brasileira, a parceria entre o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), ABEGS (Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos) e ABCS (Associação Brasileira dos Criadores de Suínos) permitiu dobrar a capacidade de alojamento de reprodutores de suínos na unidade quarentenária, localizada em Cananeia (SP).
Criada em 2013, e que a partir de agora passa a ter capacidade de abrigar mais de 11 mil suínos por ano, a unidade conta com manejo criterioso, por meio do qual os animais, provenientes de países da Europa, Estados Unidos e Canadá ficam alojados por 30 dias e são submetidos a diversos testes para só então serem distribuídos pelas empresas de genética que participam do programa de controle de entrada de material genético no Brasil, liderado pelo MAPA, ABEGS e ABCS.
A Topigs Norvins faz parte do núcleo do programa focado na biosseguridade, um dos pilares da empresa, que caminha de braços dados com a evolução genética dos animais. “O Brasil tem um status sanitário diferenciado em relação aos demais países que têm expressão na produção suinícola e a Topigs Norsvin quer garantir o progresso genético da população de suínos brasileiros”, comenta o diretor regional da Topigs Norsvin para a América Central e do Sul, André Costa.
Para Costa, a expansão da estrutura da quarentenária amplia significativamente as possibilidades comerciais para o setor. “Com essa base, conseguimos trazer animais de alto valor genético de nossas granjas núcleo, localizadas no Canadá e na Noruega, agregando valor genético e garantindo a competitividade da suinocultura brasileira junto ao mercado mundial”, afirma.
De acordo com o presidente da ABEGS, Alexandre Rosa, o esforço entre o setor público e privado garante a evolução da suinocultura brasileira. “O mercado nacional teve grande expansão de sete anos para cá e isso pediu que déssemos um passo a mais para estruturar esse crescimento. Com a vinda de novas empresas e o interesse no progresso suinícola, precisamos renovar o acordo de cooperação técnica junto ao MAPA. A partir de agora, a estação permite 24 introduções de 480 animais por ano, entre machos e fêmeas, o que reflete totalmente no desenvolvimento do setor”, argumenta.
Para o diretor de Negócios e Marketing da Topigs Norsvin, Adauto Canedo, a participação da empresa neste processo tem como foco continuar trazendo evolução genética, sem interferir no status sanitário. “Nossa parceria com a ABEGS é focada em garantir a qualidade e o controle com as importações, pois esta é única forma de garantir a segurança do plantel. O suinocultor tem que estar atento e ao escolher a genética que mais se adeque às suas necessidades, não deixar de verificar se esta empresa passa pelo controle deste núcleo, que está totalmente comprometido com a biossegurança do setor”, recomenda.
Com relação ao impacto econômico da duplicação da estação na suinocultura brasileira, o diretor presidente da Topigs Norsvin afirma que ele está calcado no aumento da capacidade de importação. “Ao trazer um maior número de animais com alta performance para o País, a Topigs Norsvin amplia sua atuação no setor, além de impulsionar a evolução genética de maneira mais rápida e efetiva”, finaliza Costa.
Fonte: A.I adaptado pela equipe feed&food.
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