Em decorrência das demandas estaduais que envolvem a logística de distribuição de vacinas em todo o Brasil, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) anuncia a prorrogação das campanhas de vacinação contra febre aftosa e a brucelose. Decisão é oficializada através do Ofício 90/2022.
Como explica a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado de São Paulo (SAA-SP), as etapas, que antes encerravam-se em 30 de novembro, passam a valer até dia 17 de dezembro, já o prazo para a declaração, até 24 de dezembro. No Estado, especificamente, a prorrogação foi decretada através da Resolução 79/2022, publicada hoje (30).
No caso da febre aftosa, devem ser vacinados todos os bovídeos (bovinos e bubalinos) de todas as idades e o produtor terá até 24 de dezembro para realizar a declaração da vacinação, preferencialmente por meio eletrônico, através do GEDAVE. “Quando não for possível, o produtor poderá acessar a declaração na internet, preencher e entregá-la pessoalmente na unidade da Defesa Agropecuária mais próxima”, explica a Secretaria.
Vale ressaltar que o criador que deixar de vacinar e de comunicar a vacinação estará sujeito a multas que variam de 03 a 05 UFESP’s por animal, sendo de 05 UFESP’s (159,85 reais) por cabeça que deixar de vacinar e 03 UFESP’s (95,91 reais) por cabeça que deixar de comunicar. O valor de cada UFESP – Unidade Fiscal do Estado de São Paulo é de 31,97 reais para o ano de 2022.
Ao que diz respeito à campanha de vacinação contra brucelose, devem ser vacinadas todas as fêmeas, bovinas e bubalinas, de três a oito meses de idade. A declaração da vacinação deve ser feita pelo produtor até o dia 24 de dezembro também através Gedave.
“Por se tratar de uma vacina viva, passível de infecção para quem a manipula, a vacinação deve ser feita por um médico-veterinário cadastrado, que além de garantir a correta aplicação do imunizante, fornece o atestado de vacinação ao produtor”, destaca a SAA.
Fonte: SAA, adaptado pela equipe Feed&Food.
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