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Série mostra conexão entre preservar e produzir

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Projeto idealizado pela Boehringer Ingelheim conta com quatro episódios

“Nossa pecuária respeita a natureza e o bem-estar animal”. As palavras de Alcides Torres, diretor da Scot Consultoria, abrem sua fala no segundo episódio da série “Do Campo à Mesa”, e resumem com clareza todo o trabalho desenvolvido pelos pecuaristas no Brasil. Em um processo árduo e diário pela produção de alimentos, a pecuária nacional trilha por um caminho verde.

Essa imagem pode até ser muito clara para quem atua neste setor. Mas, ainda existe uma discrepância entre o que realmente acontece no campo e o que a sociedade vê. Marcelo Cairoli, que também participa do segundo episódio da série, está à frente da Cabanha Reconquista e pontua essa divergência de visões. “Nós bebemos a água diretamente da fonte, sem nenhum tratamento, na cidade isso não acontece. E isso só é possível porque cultivamos muitas árvores e cuidamos da natureza. Aqui a gente cuida do meio ambiente, cuidamos para que a água não seja poluída, que as matas ciliares não sejam desmatadas. Essa preservação é muito importante não só para que tenha água para o animal beber, mas para nós também”.

A fim de demonstrar essa conexão homem-natureza cultivada pelos pecuaristas, a Boehringer Ingelheim idealizou o projeto “Do Campo à Mesa”, que tem trilhado por entre fazendas e mostrado com embasamento cientifico todo o processo de produção da carne bovina até chegar às mãos do consumidor.

Diretor da Scot Consultoria, Alcides complementa sua fala expondo como a falta de conhecimento à cerca da cadeia produtiva acaba sendo prejudicial para a imagem do setor. “As pesquisas de sequestro de carbono diziam que a pecuária era a grande emissora de Gases de Efeito Estufa (GEE). Hoje já se sabe que o boi, na verdade, contribui para controlar a emissão”.

Segundo estudos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o pasto é um grande aliado no processo de sustentabilidade. Boas pastagens armazenam 30% mais carbono no solo do que áreas de florestas e arbustos. Um estudo da Embrapa Gado de Corte aponta que cinco árvores em crescimento em uma pastagem captam todo o metano liberado pelo rumem dos animais. No Brasil, 80% das pastagens possuem de quatro a cinco arvores por hectare.

A integração homem-natureza também é exposta no episódio por Andrea Coelho, da Fazenda San Francisco. No local, além da produção pecuária, também são cultivados grãos – atividade que abriu as portas para o ecoturismo, como explica Andre:  “Com a introdução do plantio do arroz irrigado pudemos ver muitos animais como capivaras, cervos, onça pintada, jaguatirica  e assim, pudemos iniciar o ecoturismo e, por meio dele, mostrar para sociedade que é possível ter a natureza e produzir”.

Confira abaixo o segundo episódio na íntegra ou clique aqui.