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Reconhecimento da OIE deve ampliar exportação de carne suína

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Na busca incansável por saudabilidade na produção brasileira, reconhecimento do Paraná e do Rio Grande do Sul pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), entre as áreas classificadas como livre de aftosa sem vacinação, deve abrir novas oportunidades aos exportadores de carne suína do País, como aponta Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Anúncio sobre as áreas foi feito na quinta-feira (27), em encontro da organização com sede em Paris.

Segundo a ABPA, os exportadores paranaenses e gaúchos do setor podem aumentar suas vendas acima de 10% ainda em 2021, podendo alcançar até 35% em 2022, quando comparado aos volumes embarcados em 2020. “Isto, com a possibilidade de embarques de carne suína com osso e miúdos para o mercado chinês – atual principal importador dos produtos brasileiros”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

No caso do Rio Grande do Sul, a ABPA explica que há potencial para alcançar até 293 mil toneladas em 2021, gerando receita de aproximadamente US$ 715 milhões – 86 milhões a mais que em 2020. “Em 2022, as vendas gaúchas poderão alcançar 350 mil toneladas, com uma receita cambial estimada de US$ 850 milhões. Como referência, em 2020 os embarques totais do estado alcançaram 261 mil toneladas com uma receita de US$ 629 milhões”. 

Perante o Paraná, há potencial para que o estado exporte aproximadamente 145 mil toneladas em 2021, um acréscimo de mais de 5% em relação ao ano de 2020, com receitas estimadas da ordem de US$ 332 milhões. “Para 2022, estimativas indicam que poderão ser exportadas 165 mil toneladas com uma receita cambial de US$ 377 milhões”, estima a Associação.

Juntos, Paraná e Rio Grande do Sul poderão ter receita cambial superior a US$ 1,2 bilhões em 2022, muito acima dos US$ 820 milhões auferidos em 2020.

“Estes Estados terão possibilidade de acesso aos mercados mais exigentes do mundo, como é o caso do Japão, EUA, Coreia do Sul, Chile e Filipinas, e este reconhecimento reforça ainda mais a excelência dos serviços sanitários brasileiros, seja federal, estadual ou municipal”, ressalta o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

Fonte: A.I, adaptado pela equipe feedfood.

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