Durante ano de 2021, produção brasileira de rações e sal animal registrou crescimento. Como aponta o CEO do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), Ariovaldo Zani, estimativa de avanço é de 4,5%, com produção de 85 milhões de toneladas de alimentos.
Segundo análise, resultado confirma o bom desempenho do Agronegócio brasileiro e repete cenário de 2020, com crescimento de 5% e produção total de 81,5 milhões de toneladas.
“As cadeias pecuárias de corte e leiteira enfrentaram os desafios do ano de maneira bastante distinta, apesar de ambas as atividades serem atingidas pelas péssimas condições de pastagens, custo proibitivo dos grãos, da suplementação mineral e dos concentrados e outros insumos indexados ao dólar”, exemplifica Zani.
Para o profissional, ao também sitar o setor de aquacultura nacional, revela sucesso apresentado pela atividade que, apesar de empreender mais recentemente, apresenta robusta demanda potencial por rações para peixes e camarões, alimentos industrializados que, na última década, cresceram à taxa de aproximadamente dois dígitos a cada ano, e que provavelmente somarão mais 7% em 2021.
“As projeções mais otimistas permitem asseverar que em 2022, as amenidades climáticas contribuirão na recomposição dos estoques globais e no razoável alívio nos preços dos cereais e oleaginosas, ainda que, no Brasil os valores, pressionados pelo câmbio, continuarão posicionados em patamar superior ao historicamente praticado. A expectativa é de cenário bastante distinto daquele que sofreu as adversidades que abateram as pastagens e a produtividade do milho da segunda safra passada e a preocupação com hipotética privação para abastecimento e cumprimento dos compromissos com a exportação, muito embora setor deve manter constante vigilância diante da hipotética escassez de fertilizantes e defensivos”, expecta Zani para 2022.
Produção de ração (milhões de toneladas)
Produção de ração 2021/2020 (variação acumulada)
Fonte: A.I, adaptado pela equipe feed&food.
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