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Plataforma mostra espécies aquícolas liberadas para cultivo

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O Geoweb do Sistema de Inteligência Territorial Estratégica da Aquicultura (SITE Aquicultura) conta agora com dados organizados espacialmente de forma inédita, mostrando quais espécies nativas, híbridas e exóticas estão liberadas para cultivo em cada localidade e as alíquotas de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incidem sobre o segmento em cada unidade federativa. A plataforma, desenvolvida pela Embrapa, também apresenta novas funcionalidades, como a possibilidade de o usuário fazer o upload de seus próprios mapas e dados espaciais, e combiná-los com os planos de informação disponíveis na plataforma. 

Líder da iniciativa, a geógrafa Marta Ummus, da Embrapa Pesca e Aquicultura (TO), explica que as informações sobre as espécies liberadas para cultivo são baseadas na Portaria Ibama nº 145-N e decretos decorrentes. “Para adicionar a camada das alíquotas de ICMS praticadas, foram realizadas consultas às secretarias de fazenda estaduais e levantadas as informações sobre o imposto cobrado para a circulação de pescado fresco, processado ou resfriado, tanto internamente quanto no comércio interestadual”, conta. 

Além das informações sobre legislação, a plataforma passou a exibir dados cadastrais e de localização de instituições como agências de assistência técnica rural, órgãos estaduais de meio ambiente, agências de defesa agropecuária, superintendências do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), agências do Sebrae e unidades da Embrapa. “Dessa maneira, o produtor aquícola poderá consultar quais são as agências mais próximas a ele”, declara Ummus. 

Evolução 

Desde o lançamento, em agosto de 2021, o SITE Aquicultura já havia ganhado novas camadas de informação sobre vegetação, atributos de solo e infraestrutura. O sistema também ganhou 15 novas camadas no Quadro Agrícola, que ampliaram o número de espécies aquícolas na análise dos dados dos estabelecimentos agropecuários. 

Com a nova funcionalidade de fazer o upload de seus próprios mapas e dados espaciais, o usuário pode customizar ainda mais as análises a partir das mais de 300 camadas de informação da plataforma. “Uma empresa pode carregar a localização de suas unidades de produção ou de potenciais locais de expansão e analisar cada uma das áreas sobre diferentes aspectos do SITE, desde características naturais até as tipologias de produção aquícola”, exemplifica o analista da Embrapa Territorial (SP), André Farias. “Esse carregamento dos dados dos usuários é temporário e as informações ficam disponíveis apenas para quem realizou a inserção”, esclarece. 

A plataforma também ganhou uma ferramenta para medir áreas e distâncias, além da funcionalidade de desenho, que permite ao usuário delinear áreas de seu interesse e visualizar camadas de informação do SITE na localidade. “Imagine que eu tenha alguns viveiros de criação de peixes e queira analisá-los. Se eu não os tenho mapeados para realizar o upload de um arquivo, posso delineá-los na plataforma com a ferramenta de desenho. Uma vez finalizado o mapeamento, posso trocar a visualização para todas as camadas que eu tenho disponíveis no SITE, verificando, por exemplo, o tipo de solo, altitude, relevo, etc”, detalha Farias. 

Sistema pioneiro apresenta centenas de dados sobre o setor 

O Geoweb do SITE Aquicultura é o pioneiro em informações georreferenciadas, padronizadas e organizadas sobre aquicultura no Brasil. Lançado em agosto de 2021, pode ser acessado na web e permite visualizar, sobre o mapa do Brasil, centenas de dados do segmento aquícola. Eles podem ser cruzados com informações dos cinco quadros que compõem os SITEs desenvolvidos pela Embrapa: natural, agrário, agrícola, de infraestrutura e socioeconômico. Primeiro produto do gênero para uma cadeia produtiva, o Geoweb ganhou uma sexta dimensão, o quadro aquícola, com informações sobre diversas estruturas da cadeia produtiva. 

Ao navegar pelo SITE, o usuário seleciona uma ou mais camadas e faz combinações entre elas para obter as respostas que deseja. A seleção pode ser feita navegando pelos quadros e pela caixa de consulta ou por meio de uma busca de camadas, também chamadas de planos de informação. É possível definir níveis de transparência para melhor visualização. 

Fonte: Embrapa, adaptado pela equipe feed&food.

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