Camila Santos, de Natal (RN) I [email protected]
A 20ª edição da Fenacam começou no dia 19 de novembro, no Centro de Convenções de Natal (RN), consolidando-se como um dos maiores eventos de aquicultura e carcinicultura da América Latina. Até 22 de novembro, mais de 7 mil visitantes, entre produtores, cientistas, técnicos, estudantes e empresários, participam de simpósios, painéis técnicos e uma feira internacional que reúne mais de 200 expositores de países como Canadá, México, Austrália e China.
A programação técnica, realizada de 20 a 22 de novembro, destaca o XX Simpósio Internacional de Aquicultura e o II Workshop da RECARCINA, que abordam temas como manejo sustentável, automação de sistemas de arraçoamento e transferência, controle sanitário e bioseguridade. Ao todo, são 50 palestras, incluindo a participação de 20 especialistas internacionais, que discutem os avanços do setor em tecnologias e sustentabilidade.
De acordo com o presidente da ABCC e FENACAM, Itamar Rocha, a interiorização da atividade, utilizando águas oligohalinas (baixa salinidade) tem sido responsavel pelo atual crescimento e pela recuperação da produção e sua interiorização. “Com novas tecnologias, práticas de manejo aprimoradas e com foco na sustentabilidade, o Brasil busca retomar sua participação no mercado global”, explica.
Além dos simpósios, a Fenacam é uma vitrine para inovações e negócios, com expositores apresentando soluções tecnológicas e produtos voltados à aquicultura. A feira reflete a força do setor, que em 2023 superou 850 mil toneladas de pescado produzido no Brasil, demonstrando o potencial de crescimento e impacto econômico da atividade.
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