Inovar dentro da avicultura é essencial para que o setor se mantenha robusto e em destaque. Pensando nisso, a Evonik debate uso de tecnologias. A palestra “Aviários Inteligentes”, será realizada durante evento, nesta terça-feira, em Medianeira (PR).
Segundo o zootecnista e gerente Sênior de Marketing da Evonik na América Latina, Rodrigo Galli, o uso de novas tecnologias na avicultura caminha para melhor eficiência produtiva do plantel, redução de perdas no processo, melhor bem-estar animal e redução do impacto ambiental da produção.
“Com uso de inteligência artificial, big data e bioestatísticas temos ferramentas capazes de otimizar recursos e identificar ineficiências em processos, mas que ninguém sabe por que hoje não há como medir. Estas ferramentas podem auxiliar na redução de custos, otimização de processos e melhoraria do desempenho animal”, pontua o profissional, ao ressaltar que o cenário possibilita uma combinação de “milhares de dados com modelos matemáticos contribuindo para a tomada de decisão”.
Para ele, o uso de softwares gera alarmes para o avicultor chamando a atenção para indicadores como perda de peso, menor consumo de ração ou água e até mesmo o dia mais indicado para o abate.
“E estas ferramentas vão conectar análises de indicadores sustentáveis da produção, como a pegada de carbono e quanto ela pode ser reduzida, por exemplo. O bem-estar animal também está entre os indicadores prioritários, como disparar alarmes quando a temperatura do galpão estiver inadequada para as aves”, destaca.
Neste novo cenário, a gestão de aviários inteligentes combina o uso de tecnologias para a captura de dados em informações para a tomada de decisões. “Estas decisões podem ser para uso imediato, usadas para predições ou estimativas futuras. O objetivo é contribuir para que o produtor consiga agir antes de algum problema, como uma doença, problemas de equipamentos, leve a perdas financeiras. E tudo isso, para ser eficiente, é fundamental que haja uma pessoa preparada para entender, interpretar dados e tomar ações corretivas”, finaliza.
Fonte: Cepea, adaptado pela equipe feed&food.
LEIA TAMBÉM:
MAPA aponta dicas para compra de pescados