Em dez meses do Plano Safra 2021-2022, foram financiados R$ 230,2 bilhões, correspondendo a 1,5 milhão de contratos do crédito rural. O número representa uma alta de 22% no valor da contratação em relação ao mesmo período da safra anterior.
Do total desembolsado no crédito rural no período de julho de 2021 a abril de 2022, foram destinados R$ 122,3 bilhões para custeio (19%) e R$ 65,3 bilhões para os investimentos (13%). A comercialização teve alta de 51%, correspondendo a R$ 28 bilhões. Já a industrialização teve acréscimo de 42%, com desembolso de R$ 14,4 bilhões.
Os agricultores familiares, que recebem o benefício do Pronaf, tomaram de empréstimo R$ 34,8 bilhões (24%). Os médios produtores rurais, atendidos pelo Pronamp, contrataram R$ 25,7 bilhões (10%) e os demais produtores, utilizaram R$ 169,6 bilhões, incremento de 23% nos financiamentos.
No que se refere aos desembolsos por região, o Norte tem se destacado com o incremento de 35% no valor das contratações, correspondendo a R$ 17,6 bilhões. O Sul contribuiu com R$ 75,9 bilhões (21%), e o Centro Oeste com R$ 60,7 bilhões das contratações, aumento de 16%. Os produtores do Sudeste corresponderam a R$ 55,9 bilhões (25%) e o Nordeste com R$ 20 bilhões (23%).
Quanto aos programas de investimento, o Proirriga continua tendo forte demanda na contratação de recursos para financiar a irrigação e os cultivos protegidos, com aumento de 44%, somando R$ 1 bilhão. O Programa ABC teve desempenho favorável com R$ 2,9 bilhões, com incremento de R$ 39%.
As fontes de recursos mais representativas foram os Recursos Obrigatórios, com R$ 48,4 bilhões (27%), a Poupança Rural Controlada com R$ 47,6 bilhões (17%) e a LCA com R$ 40,9 bilhões (34%).
Os números fazem parte do Balanço de Desempenho do Crédito Rural, divulgado na última sexta-feira (06) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Fonte: MAPA, adaptado pela equipe feed&food.
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