Ao manter ascensão, exportações brasileiras de carne bovina seguem elevadas. Como pontua o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, China continua como principal destino da proteína, mas há observações.
De acordo com o Cepea, ao pautar dados da Secex, de maio de 2020 para maio deste ano, contudo, os envios ao país asiático diminuíram quase 20%. Para os pesquisadores do Centro de Estudos, essa desaceleração gera preocupação entre os agentes do setor.
“Isso porque alguns chegam a se perguntar se a demanda chinesa pela carne brasileira teria atingido um limite. Neste caso, recentes notícias indicando uma recuperação do rebanho de suínos na China – a carne suína é uma das mais consumidas no país – pode indicar que o país pode, de fato, frear o ritmo de compras de proteína no mercado internacional”, explica.
Cenário verde e amarelo
Referente ao mercado brasileiro, o Cepea também pontua que a baixa oferta de animais para abate e o bom desempenho das exportações de carne mantêm firmes os preços da arroba.
Fonte: Cepea, adaptado pela equipe feed&food.
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