Ao ser reconhecida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a carne de animais criados no Pampa gaúcho já é comercializada com selo de identificação de origem. A marca coletiva Apropampa é desenvolvida pela Associação dos Produtores de Carne do Pampa Gaúcho.
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a iniciativa tem como objetivo valorizar os produtos cárneos oriundos do bioma, facilitando o reconhecimento no mercado por parte dos consumidores.
Para o presidente da Apropampa, Custódio Magalhães, a combinação entre a variedade de pastos naturais e cultivados, o clima, as raças taurinas e sintéticas criadas e o manejo utilizado são os grandes diferenciais que formam a singularidade da carne do Pampa. Assim, para ter o selo, todas as etapas da produção devem se dar no bioma, apenas com a possibilidade de abate fora do Pampa, mas ainda assim dentro do Rio Grande do Sul.
“É 100% do Pampa. Os animais têm de ser nascidos e criados na região. Queremos nos comunicar com o consumidor. Para que ele enxergue o selo e reconheça o que há por trás”, explica o profissional.
Vale ressaltar que a Embrapa, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o governo do Estado do Rio Grande do Sul foram parceiros da Apropampa no processo que resultou na marca coletiva.
Fonte: Embrapa, adaptado pela equipe feed&food.
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