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Brasil conquista status de livre de febre aftosa sem vacinação

Mais de 244 milhões de bovinos e bubalinos deixarão de ser submetidos à vacinação, resultando em uma economia de cerca de R$500 milhões
Por feedfood
feedfood@feedfood.com.br

Uma conquista histórica foi alcançada na pecuária nacional após o Brasil alcançar o status de país livre de febre aftosa sem vacinação, reforçando ainda mais o comprometimento com a sanidade animal e fortalecendo a confiança dos consumidores internos e externos.

O anúncio autodeclaratório foi realizado pelo ministro da Agricultura e Pecuária (MAPA), Carlos Fávaro, ao lado do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, na quinta-feira (02), no anexo II do Palácio do Planalto.

Segundo Fávaro, este é o início de um processo em que o Brasil troca de patamar com um grupo de elite sanitária mundial, o qual é mais difícil se manter. “Com toda a dedicação, com os estados, todo o sistema, envolvidos, vamos atingir mercados muito exigentes, mas muito recompensadores”, avaliou. 

O Brasil avançou no Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE-PNEFA), tornando-se totalmente livre de febre aftosa sem vacinação, com o fim da última imunização contra a doença em 12 unidades da Federação e parte do estado do Amazonas.

Foto: reprodução
“Com toda a dedicação, com os estados, todo o sistema, envolvidos, vamos atingir mercados muito exigentes, mas muito recompensadores”, avaliou Carlos Fávaro (Foto: reprodução)

A iniciativa é parte do processo para o reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), e marca o fim do ciclo de vacinação, iniciado há mais de cinco décadas, evidenciando a excelência da produção pecuária nacional, como também a qualidade do Serviço Veterinário Oficial.

De acordo com Alckmin, a conquista torna-se histórica, pois o Brasil sempre sonhou em ser um País livre de febre aftosa sem vacinação, um estágio extremamente elevado de sanidade animal e de boa defesa agropecuária. “Agora vamos trabalhar para ser reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal”, afirmou.

Ao todo, mais de 244 milhões de bovinos e bubalinos distribuídos em cerca de 3,2 milhões de propriedades deixarão de ser submetidos à vacinação contra a doença, resultando em uma economia de mais de R$500 milhões.

A última incidência da doença no território nacional foi em 2006, após a implementação de zonas livres, a qual deu sustentou o País no destaque como líder mundial no comércio de proteína animal, em bases sustentáveis.

Fonte: MAPA, adaptado pela equipe FeedFood.

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