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Boas práticas garantem reprodução de suínos

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Foto: reprodução

A cada ano, o Brasil ganha força como fornecedor de carne suína em todo o mundo. De janeiro a novembro deste ano, o montante exportado foi de 1,047 milhão de toneladas, crescimento de 11,29% em relação ao mesmo intervalo de 2020. Na comparação entre os 11 primeiros meses, o saldo da receita teve expansão de 17,8%, para US$ 2,449 bilhões. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e foram compilados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Diante do bom cenário para a atividade, é importante investir na nutrição e técnicas de manejo. E uma das técnicas mais consolidadas na reprodução de suínos é a inseminação artificial. “Uma vez que permite o uso de sêmen de machos geneticamente superiores, ela contribui para aumentar o valor genético dos rebanhos e reduzir os custos com a manutenção de machos reprodutores na criação”, destaca o Gerente de Nutrição Suínos da Vaccinar, Lisandro Haupenthal.

Após a fecundação, é preciso adotar uma série de cuidados para garantir o bem-estar das matrizes. Mantê-las em um ambiente climatizado e com pisos de qualidade e resistentes são algumas recomendações.

Outra dica é acondicionar as leitoas em locais tranquilos e silenciosos para que não sofram nenhum estresse desnecessário durante a gestação, em especial, nos 30 dias após a fecundação, considerado um dos períodos mais críticos.

O zelo com a higiene e o monitoramento de parasitoses também são indispensáveis. Adotar protocolos para controle de endo e ectoparasitas são indicados, sempre com a orientação do médico veterinário.

Atenção à nutrição

Assim como o ambiente, a nutrição adequada no período de pré-parto faz toda a diferença, pois contribui para o nascimento de leitões sadios e de alto peso.  Tanto é que, nesta fase, o mais indicado é usar rações ricas em fibras, vitaminas, sais minerais bem como proteínas de boa qualidade para fornecimento de todos os aminoácidos essenciais para a formação do feto. 

Mas tão importante quanto suprir as demandas nutricionais das porcas é controlar o ganho de peso. “Esse fator prejudica a sua produção de leite e dificulta o parto e o ciclo produtivo como um todo. Daí a importância da avaliação nutricional considerar o estado (escore) corporal da porca no momento da cobertura”, ensina a Especialista em Nutrição de Suínos da Vaccinar Kariny, Fonseca da Silva.

Todos esses cuidados auxiliar a garantir uma melhor taxa de partos; prolificidade; maior número de animais ao parto e maior longevidade da matriz. Tudo isso, resultando num maior retorno econômico da atividade.

Fonte: A.I, adaptado pela equipe feed&food.

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