Após ministro da agricultura da França, Julien Denormandie, pautar que uma carne de frango produzida no Brasil “não tem o mesmo impacto sobre a saúde das crianças que um peito de frango francês”, Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) rebateu.
Segundo a ABPA, em nota oficial, o comentário de Denormandie, “de cunho claramente protecionista”, “desrespeita o trabalho de excelência em qualidade, sustentabilidade e defesa sanitária desempenhado pela avicultura brasileira que é, por exemplo, livre de Influenza Aviária”. Ação ocorreu durante uma feira agrícola na França, e diante das negociações para o Acordo Mercosul-União Europeia.
“A fala também afronta o trabalho de inspeção sanitária realizado pelas autoridades sanitárias europeias, que exige e garante que os produtos importados – como a carne de frango do Brasil – sigam padrões sanitários equivalentes aos dos europeus. Há quatro décadas, contribuímos para a segurança alimentar e complementaridade da produção da União Europeia, sem qualquer registro de problema ou relação com situação de saúde pública”, afirma a Associação.
Neste cenário, a ABPA também relembra que o Brasil atende com excelência aos mais exigentes critérios internacionais sanitários, o que permitiu ao País fortalecer sua posição como maior fornecedor internacional do produto. “É o atestado de aprovação de mais de 150 nações aos critérios de qualidade, de sustentabilidade e sanidade estabelecidos pelo Brasil”.
Por fim e com intuito de manter boas relações, já existentes entre as nações, a Associação Brasileira de Proteína Animal deseja “contar com mais respeito e seriedade nas declarações do senhor Denormandie, em acordo com a posição de um ministro que trata de questões alimentares”.
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Fonte: ABPA, adaptado pela equipe feed&food.
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