Dados do último relatório da pecuária divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao 2º trimestre de 2024, revela um crescimento expressivo no setor de proteínas animais, com destaque para os abates de bovinos, suínos e frangos. O abate de bovinos atingiu um recorde histórico de 9,96 milhões de cabeças, representando um aumento de 17,5% em relação ao mesmo período de 2023 e de 6,7% em comparação ao 1º trimestre de 2024. Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelo crescimento de 20,8% no abate de fêmeas, devido à queda nos preços dos bezerros. Mato Grosso liderou o abate de bovinos, com 18,4% da participação nacional, seguido por Goiás (10,5%) e Minas Gerais (10,1%).
O abate de suínos também registrou alta, com 14,57 milhões de cabeças abatidas, um crescimento de 2,5% em relação ao 2º trimestre de 2023 e de 3,9% na comparação com o trimestre anterior. Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul continuam sendo os maiores produtores, com Santa Catarina liderando com 29,1% da participação nacional.
No segmento de frangos, foram abatidas 1,61 bilhão de cabeças, um aumento de 3,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Paraná se mantém como o principal produtor, com 35,1% da participação nacional, seguido por Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Além disso, a aquisição de leite cru no 2º trimestre de 2024 somou 5,83 bilhões de litros, um aumento de 0,8% em comparação ao mesmo período de 2023, embora tenha registrado uma queda de 6,2% em relação ao 1º trimestre de 2024. A produção de ovos de galinha também alcançou um novo recorde, com 1,16 bilhão de dúzias produzidas, um crescimento de 9,8% em relação ao ano anterior.
Esses resultados reforçam o crescimento contínuo e a importância da produção de proteínas animais no Brasil, consolidando o país como um dos líderes globais no setor agropecuário.
Fonte: IBGE, adaptado pela equipe FeedFood.
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