Após publicação de Portaria, no dia 31 de maio, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA) prorroga para 30 de junho o prazo para a vacinação de bovinos e bubalinos. A data limite para declarar a vacinação também foi prorrogada para o dia 07 de julho de 2021.
De acordo com a SAA, por meio da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, ação tem como foco gado bovinos e bubalinos de todas as idades e também se atenta à vacinação das fêmeas bovinas e bubalinas, com idade entre três e oito meses, contra a brucelose.
“A decisão técnica para prorrogação dos prazos foi avaliada pela equipe da Coordenadoria de Defesa Agropecuária e deve-se às dificuldades de aquisição de frascos de vacinas contra febre aftosa, que ocorreu durante o mês de maio e afetou vários municípios do estado de São Paulo, bem como o seguimento adequado da etapa de vacinação”, explica a Secretaria.
Segundo o médico-veterinário, Willian Alves Correa, diretor do Centro de Defesa Sanitária Animal (Cedesa), da Coordenadoria, “desde os primeiros relatos de escassez de vacinas contra febre aftosa em diversas regiões do Estado a Coordenadoria vem recolhendo e buscando informações perante o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e ao setor produtivo a fim de que fosse avaliada e viabilizada a prorrogação da etapa de vacinação de maio de 2021″.
Declaração SAA
Como também pontua a SAA, além dos bovinos e bubalinos que foram vacinados contra a febre aftosa devem ser declarados todos os animais de outras espécies existentes na propriedade, tais como equídeos (equinos, asininos e muares), suídeos (suínos, javalis e javaporcos), ovinos, caprinos e aves (granjas de aves domésticas, criatórios de avestruzes).
Contra a brucelose devem ser declaradas todas as bezerras bovinas e bubalinas que foram vacinadas (com idade entre três e oito meses) durante o primeiro semestre de 2021.
A mesma legislação prorroga para o dia 07 de julho de 2021 o prazo para a entrega do certificado de vacinação contra a brucelose e febre aftosa junto aos estabelecimentos de beneficiamento de leite ou produtos lácteos e entrepostos de leite, entre outros congêneres.
Fonte: A.I, adaptado pela equipe feedfood.
LEIA TAMBÉM:
Contínua valorização do milho afeta pecuaristas
Ourofino abre inscrições para programa de estágio
SP realiza Fórum sobre retirada da vacinação contra Febre Aftosa