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Produção paulista de grãos deve enfrentar queda

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Ao seguir outros setores do agronegócio, produção paulista de grãos deve enfrentar queda. Como aponta o Departamento Econômico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), montante deve sair de 273,8 milhões para 271,1 milhões de toneladas em âmbito nacional, e de 9,9 milhões para 9,5 milhões, no contexto estadual.

De acordo com o presidente da Faesp, Fábio de Salles Meirelles, foi feito um esforço para acompanhar a safra brasileira de grãos e facilitar a comunicação de modo a conferir mais abrangência e transparência à divulgação dos dados.  “Dessa forma, os produtores rurais e a sociedade poderão conferir uma fotografia da produção e compreender os índices com mais facilidade”, pontua o profissional.

O material, intitulado “Acompanhamento da Safra Paulista de Grãos”, reúne análises do levantamento divulgado em maio de 2021, utilizando como subsídio o “8º Levantamento da Safra 2020/2021” da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para a produção, área cultivada e a produtividade, com registro dos principais destaques da safra em curso para o Brasil e São Paulo.

“A análise do relatório indica que o cenário brasileiro de grãos será impactado principalmente pela queda da produção de milho, chegando a 106,4 milhões de toneladas, ante 109 milhões do Levantamento anterior; desse total, 24,7 milhões de toneladas correspondem à primeira safra, 79,8 milhões de toneladas à segunda e 1,9 milhão de toneladas à terceira”, ressalta a entidade.

Ao que se refere ao Estado de São Paulo, o levantamento aponta que a projeção de produção de milho recuou de 4,56 milhões de toneladas para 4,09 milhões, “sobretudo pela diminuição na estimativa da segunda safra, que agora é 1,84 milhão de toneladas”. Contudo, mesmo com a redução das estimativas, a produção de milho no Brasil deve crescer 3,73%, enquanto em São Paulo devemos ter uma retração de 2,68%, devido as condições climáticas que atrasaram o plantio da safra de verão e agora impactam também o desenvolvimento da lavoura de inverno”, explica a Faesp.

Fonte: A.I, adaptado pela equipe feedfood.

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